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domingo, 30 de outubro de 2011

Frio cego

sinto nas mãos
um frio cego
de rituais dormentes
onde me perco
cansada
quebrável.

arranho a pedra
no silêncio
que salta comigo
num roçar do último encontro.

no fugaz título
uma insónia quase trágica
vestida de eternidade
com travo a passado.

escavo o peito
numa saudade
onde lavro
os meus pecados.

Eduarda
Em participação especial


Minha querida Amiga
Saudades de ti e da tua Poesia!
Beijo do ZÉ

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