sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
A equipa do Blog: NO CAMINHO DAS EMOÇÕES vos deseja: [R] - Outros textos - Poemas e Frases - Luso-Poemas
A equipa do Blog: NO CAMINHO DAS EMOÇÕES vos deseja: [R] - Outros textos - Poemas e Frases - Luso-Poemas
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Ano de 2011 com muita Esperança
Novo ano
Todos queremos dobrar a esquina do vento
para secarmos rajadas de angústia
nascidas de sonhos que ficaram por acontecer
em cada noite, em cada madrugada.
Todos queremos um novo dobre de sino
que toque em galope desenfreado
árias de alegria em cada alvorada.
Todos queremos consertar as velas do barco
e navegar por trilhos desenhados
com novas cartas de marear.
Todos queremos fazer da vida
um alvoroço de alegres tons
talhados em esboço de constante dançar.
Todos queremos apagar rugidos gritados
em vielas silenciosas de desilusão
pegar nos fragmentos de vida
que um dia se escaparam da mão.
Todos queremos dobrar a esquina do vento
para lançar à vida sementes de magia
e construir assim um novo ano
colhendo e bebendo brisas de alegria.
PARA O NOVO ANO, DESEJO A TODOS QUE COLHAM E BEBAM BRISAS DE ALEGRIA
Marta Vasil
Vem me amar
Vem aconchegar-te em meu colo
quente e úmido, que ansioso
espera amar-te loucamente
Vem saber quem te chama
para saciar teus desejos
em àguas cálidas e ardentes
Vem acreditar que além de um corpo
tenho a alma pura e latejante
para amar aquele que a fizer sonhar...
Neusa
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Lágrimas (Dupla especial)
Sinto em meu rosto
Uma lágrima rolar
Como gota de orvalho
Minha face molhar
Gotas amargas
Encharcadas de dor
Sinto-as em minha face rolar
Lágrimas que outrora
Foram de alegria
Lágrimas de amor
De sonhos
Fantasias
Hoje tornaram-se melancólicas
Vadias
Lágrimas de agonia
Agora regam meu dorido coração
Que não sei por que razão
Teima em bater
Pulsar
Viver
Talvez este ferido coração
Ainda tenha esperança
De ser novamente regado
Por cristalinas e verdadeiras
Lágrimas da mais pura paixão
Nanda Costa
[....]
Quando penso
e penso em ti,
vem a lágrima,
lágrima teimosa,
por seres generosa,
uma pedra preciosa
a decorar o meu coração!
Quando penso
e penso em ti,
vem o sonho duma paixão,
sonhada, mas por viver!
Quando penso
e penso em ti,
vem a lágrima,
lágrima teimosa,
por ver
não estares ao pé de mim!
Apenas sonho
e vem a lágrima…
José Manuel Brazão
Vai...
O caminho
já o descobriste!
Vai…
não hesites,
percorre-o
sem olhar para trás!
Vai…
acredita,
nós
que te amamos,
em ti confiamos!
Vai…
o Sol sorri-te,
a Lua confia-te
amor,
muito amor!
Vai…
tu mereces!
Dedicado à minha querida Amiga Nanda Costa
14 de Julho de 2009
José Manuel Brazão
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Pedaços de sol
Dos pedaços de sol que me enviaste, só um não me cabe, é lágrima salgada do sol nascente, é manhã embriagada com fome de poente. Os outros são como luvas que me cobrem a pele deixando-me a boca com sabor a mel. Nos dias em que me nascem girassóis no olhar fogem as noites que cheiram a luar. Uivam as horas em desencontro, crescem os silêncios nas letras e ao fim do dia morrem cansadas. Já nada é seguro no meu abraço, já nada é pedaço do meu cansaço. Sobram-me noites no peito enquanto escuto o brilhar de cada estrela. São elas que traçam o caminho do sorriso, são elas que apagam a madrugada pernoitando no abismo de cada pensamento. Os sonhos que brotas dos olhos eu quero sorver.
Vanda Paz
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Renascer
Nasci
para um caminho.
Cresci
a percorrê-lo
parando
aqui e acolá,
pensando
na linha da vida!
Vivi
entre hesitações,
sensações
e tentações!
Vivo
numa curva do caminho,
procurando meu destino,
sempre
com o olhar
em quem passa,
nos que vou conhecendo:
que me acarinham,
me sorriem
e nos que me amam!
Renascerei
para ser melhor,
do que fui ontem…
José Manuel Brazão
Aquele beijo...
Minha boca é o ninho
Onde sua boca-ave
Pousa sem pressa
Sedenta em carinhos
Me morde
Me aperta
Se aconchega em mimos.
Nosso abraço
de lábios não finda,
não cessa,
pequenos intervalos
Só pra respiramos
E nos encontramos
Aninhados outra vez...
Sandra Freitas
[...]
Todos os os dias
penso em ti,
como se estivesses aqui!
Anseio
por este amor
um amor em palavras,
como se fossem
cartas de amor!
Um dia
neste convívio lindo,
beijámo-nos,
muito…
…sentimos prazer,
olhámos fixamente
e sem palavras
mas com um olhar
de mil palavras!
Aquele beijo
será sempre
aquele beijo…
José Manuel Brazão
domingo, 26 de dezembro de 2010
Caminhos... mas qual? (Dupla)
Vários caminhos
e hesitas!
Olhas,
não me vês
para te ajudar!
Há muito
que o teu Anjo
partiu…
Quando não se ouve,
ele parte…
há sempre
uma ajuda a partilhar!
… mais tarde
olhando para trás,
vês não ser esse o caminho;
mas escolheste,
está escolhido!
Nesta lição de vida,
existe o custo
e é pago aqui: na Terra!
José Manuel Brazão
[....]
Na vida que já vivi
São sempre lições
Nos caminhos
Que escolhi
Alguns aproximados
Outros afastados
Levados pelo vento
Só a meio do caminho
Vejo o tempo que perdi
À medida que se afasta
Daquele que escolhi
Não corto o caminho
Moldo o trilho
Com esperança
De chegar ao fim.
Manuela Vieira
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Esta noite... (Natal)
O silêncio me rodeia,
convive comigo
há muito tempo
como amigo
a que já me habituei
e resignei!
Vou à janela
virada para o Rio Tejo,
vejo as águas serenas,
chuva a cair,
que deixa um cheiro,
invulgar, confortante
que me serena,
me relaxa
e me leva a pensamentos
distantes e recentes.
Vejo imagens
de tempos que não se apagam
e de um presente doloroso,
mas que me deixa uma luz,
que mostra a esperança
a sorrir com a Lua,
iluminando
meu corpo e alma,
sentindo eu as forças
para amanhã
continuar a minha caminhada,
sem hesitar, sem parar!
José Manuel Brazão
24.DEZ.2010
Olhai Mundo (Natal dos pobres)
Vem aí
mais um Natal!
Data cristã,
mas pouco tem de irmã!
Olhai Mundo
para a abastança,
a loucura, o frenesim
de quem
não precisa de poupança!
Olhai Mundo
para o Natal dos Pobres,
sem um cobertor,
sem pão
e apenas um coração,
com dignidade,
esperando compaixão
e um alimento para a alma,
que os ajude a entender,
os contrastes da Vida!
Olhai Mundo,
para o Natal dos Pobres:
não toleremos,
estes
sem um cobertor
e outros
com um “vison”!
Olhai Mundo,
para o Natal dos Pobres:
O meu grito de revolta,
soará até ao Infinito!
José Manuel Brazão
Natal nasce a esperança
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Palavras, palavras, palavras
Palavras soltas, desonestas, manchadas
palavras risonhas, modestas, magoadas
palavras de amor, ódio e esperança
palavras de horror, sentimento e abundância
palavras curtas, desordeiras, mentirosas
palavras doces, aromáticas e mal cheirosas
palavras simples, insanas e cruéis
palavras gastas, ocas ou infiéis
palavras mortas, grosseiras, criadas
palavras de silêncio, rameiras ou desenfreadas
palavras de apreço, encanto e gratidão
palavras que sofrem no mais duro coração
palavras, palavras, palavras
de mãos dadas pela força da união
a todos um Feliz Natal
Vanda Paz (Poeta residente principal)
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Esse teu olhar é a poesia que eu entendo!
Leio os teus poemas
e sinto
que escreves o amor
sonhando,
lutando,
tornando-o
emocionante,
suave, doce!
Esse teu olhar
percorre a Vida,
na busca
do teu ideal de Vida!
O teu anjo,
o teu
anjo meu,
sorri,
mas ajuda;
ajuda sempre
com a sua mão,
o seu olhar
a sua voz
e o seu coração
pulsando
bondade e amizade,
com laços de amor!
Esse teu olhar…
é poesia que eu entendo!
Sabes
que está sempre perto,
o teu
anjo meu!
E ficará
esse teu olhar
e a tua poesia que entendo!
José Manuel Brazão
Dedico este poema às Poetas-residentes do meu blog principal "No caminho das emoções":
Vanda Paz
Marta Vasil
Ana Coelho
Rosangela Colares
Cristina Moita
Graciele Gessner
Isa
Celina Vasques
Sandra Freitas
Luciana Silveira
Neusa
Belarose
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Sonhei no Natal
Joguei uma garrafa ao mar com um pedido especial.
E uma voz sutil ecoa para mim.
“Quando todas as folhas caírem dos galhos das árvores, você vai ver um redemoinho de neve em grandes flocos, você sentirá perto de ti aquele que enviei até você”.
Chega o natal, muita gente participa na grande festa, momento feliz.
O riso das crianças, a dança, maravilhada com a luz e todos os ornamentos.
A noite começa a alargar o seu manto de memória sobre este espetáculo mágico.
De repente saio do meu torpor e alguns flocos de neve começam a deslizar no meu rosto. Meu coração começa a bater descontroladamente no meu peito, enquanto a neve cai, caindo, girando, girando...
O piso é escorregadio e a multidão vem contra a mim. Então, perdi o equilíbrio e encontro-me... nos braços de um homem feliz que sorriu e olhou para mim com tal intensidade giro a cabeça para o ritmo dos flocos da valsa.
O meu amor espalhou flocos brancos e nunca parou a magia do amor eterno.
FOI UM SONHO.
Rosangela Colares
Eclipse lunar
Estavas no céu solitária
Vieram estrelas acompanhar
Cortejar teu explendor
Mas a luz maior vinha de ti
Quando lentamente
A escuridão tomou tua luz
Ainda assim um feixe
Brilhava em algum canto teu
Nada, de fato, escureceu
E para encanto meu
Contigo fiz um pacto
Antes de ver enfim
A montanha lhe devorar.
Luciana Silveira
Ser poeta
Ser poeta é não ter ligação com a poesia,
Seria uma fraude contra a inspiração.
A perspicácia do poeta é a sua ambição.
Ser poeta é criar o seu próprio cenário;
Com um pseudônimo, não com a sua identidade.
A alma do poeta inventa uma nova personalidade.
Ser poeta é preencher um corpo que não lhe pertence;
Sua inspiração é movida pelo sentir de outros.
É um declamador, deleita-se com versos que apetece.
Ser poeta é saber recitar no seu próprio silêncio;
O dom não faz muita diferença, mas sim, a sua dedicação.
Todo poeta necessita educar a teimosia do seu coração.
Graciele Gessner
Um poema muito original em que exprimes de facto o que é ser Poeta!
Beijoooosss
do ZÉ
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
As minhas poetas: como vejo seus olhos!
GRACIELE GESSNER
Mulher admirável
com determinação,
mas de generoso coração,
estás comigo
no momento certo,
que precisamos do Amigo!
No tempo
cultivámos a Amizade
que cresceu,
cresceu muito;
já é adulta
com a maturidade
que ninguém
de jeito algum
nos separará!
quando penso em ti
e vejo a tua imagem
na foto preferida,
olho os teus olhos,
muito brilhantes,
como diamantes,
na mulher
que no seu todo,
para mim
é uma pedra preciosa!
LUCIANA SILVEIRA
Admiro o teu olhar.
fixo os meus olhos
nos teus…
pensas na vida
nos sonhos que te invadem,
nas ilusões que tiveste,
nos dramas que esqueceste.
Os teus olhos
procuram os meus gestos,
a minha alegria de viver,
os meus mimos …
Sorris
e os lábios mexem,
com palavras de encanto,
tornando-os sensuais,
desejados...
SANDRA FREITAS
Quando te encontro,
deparo com teus olhos,
admiro-os, já lhes chamo:
olhos falantes.
Tu és ternura,
doçura,
que me fascina
em ti: mulher!
És doce comigo,
irradias alegria,
simpatia.
Sinto a tua amizade,
banhada
pelas tuas lágrimas
de mulher solidária,
Limpo as lágrimas,
olhas para mim:
não esquecerei
esses olhos falantes…
José Manuel Brazão
Para a Graci, a Luciana e a Sandra não se zangarem estão por ordem alfabética! rsrsrs
http://www.youtube.com/watch?v=tMNoW3-SEf8
Não queres!
Não queres…
e a esperança
ficou ferida,
a mente abalada!
Meu coração
estremeceu,
fez-se escuridão
em mim!
Tanto amor,
que dei,
dou e darei
por ti
que não queres…
Um pouco da Vida
estilhaçou,
mas apanharei
esses bocados
para misturar
a momentos bons
que a vida nos deu!
Não queres…
eu continuo a querer
e a amar-te!
José Manuel Brazão
Espinhos do tempo
Vamos seguindo em frente, cultivando as boas ações, porém nem sempre conseguimos agradar a todos.
Obstáculos surgem, alguns até ultrapassamos, outros parecem resistentes ao tempo. Quem nunca teve que enfrentar situações indesejáveis?
Às vezes penso que só de coisas boas a vida não é tão valorizada, é preciso alguns percalços pelo caminho. Por tudo que já passei e por tudo que ainda terei que passar, tudo me transformará numa pessoa cada dia melhor.
E quem disse que seria fácil? Jamais pensei que enfrentaria a vida sem manobrar alguns obstáculos, mas jamais desejei repetir os mesmos erros dos meus ascendentes.
Os espinhos do tempo estão aí, visíveis. Talvez sejam aparentemente dolorosos, mas há de se transformar... Será?
Graciele Gessner
domingo, 19 de dezembro de 2010
3º e o calor das tuas mãos
Nesta manhã fria e branca
Aproveita o congelar dos meus pensamentos
E abusa de mim entre os lençóis da tua cama
Recolhe-te no meu calor, beija-me os lábios
E incendeia-me a carne com o calor das tuas mãos
Derrete-se o tempo num desejo louco de te ter
Entrelaça-te nas minhas coxas
Espalha os murmúrios do teu corpo no meu
E segue o meu ritmo… lento…
Até o suor derreter o gelo desta manhã
Rejuvenescendo assim, o brilho do meu olhar.
Vanda Paz
Caminhos... mas qual?
Vários caminhos
e hesitas!
Olhas,
não me vês
para te ajudar!
Há muito
que o teu Anjo
partiu…
Quando não se ouve,
ele parte…
há sempre
uma ajuda a partilhar!
… mais tarde
olhando para trás,
vês não ser esse o caminho;
mas escolheste,
está escolhido!
Nesta lição de vida,
existe o custo
e é pago aqui: na Terra!
José Manuel Brazão
sábado, 18 de dezembro de 2010
Chorando na chuva
Quando a dor transborda
e não posso mais suporta-la
Eu vou chorar na chuva
Lá tu não verás minhas lágrimas
Eu desejo que venha
a maior tempestade
E se o céu cair
não lavará minha dor
Quando o sol surgir
tu meu amor
não saberás o quanto
chorei por ti.
Neusa
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Salvação (Amor)
Esse amor que eu trago
no peito, dolorido
meio sem jeito,
quando penso que perdeu-se no fogo,
vem ele mesmo me queimando
em lavas, que lavam minhas entranhas.
Vem serpenteando meu corpo
renovando meu fôlego, me sarando as feridas.
E se eu andei de mãos dadas com a morte
foi esse amor me que trouxe pra vida.
Sandra Freitas
[....]
Por ti
darei o Sol, a Lua,
o afecto, o carinho,
a paixão e o amor!
Em ti
ficará o homem
que vive
momentos felizes,
quando te sente,
te ama,
mas não vive sem ti!
José Manuel Brazão
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
No escuro do meu quarto
Neste quarto negro e vazio
Não há porta e nem janela
Um cobertor de fogo não aquece
meu corpo amorfo e rígido
Estou sozinha, tão sozinha...
Meus gritos ecoam nas paredes
E vem a mim como flechas
Um oceano não me mata a sede
minha boca tem sal e febre
Estou triste, tão triste...
A escuridão é minha luz
Tudo em mim são trevas
O sol não ilumina meu olhar
estou cega, caindo em sombras
Estou perdida, tão perdida...
Procuro por uma saída
tateando os cacos no chão
molhados em lágrimas de sangue
Desespero, amor e paixão!
Estou indo, indo a procura de ti...
Neusa
Para ti Neusa
pelo teu maravilhoso poema.
Em beijo do ZÉ
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Meu regaço de carinho
És linda
como eu te vejo.
mulher carinhosa,
generosa,
humilde na Vida
em que eu sou sempre
melhor que tu,
mas sei do teu valor
de Mulher e de Poeta!
Na Vida
estou um pedação no teu coração
e como mulher crente
estou nos teus momentos de oração!
Na poesia
dás tudo de ti
para vestir as palavras
de verdade,
da tua força interior,
que provoca em mim
ser o teu parceiro ideal
para aquilo que expressas!
Nada mais confortante
do que seres
o meu regaço de carinho!
José Manuel Brazão
Dedicado à minha querida Amiga Sandra Freitas
Gostas de mim triste!
Gostas de mim
triste!
Amor provocante,
mas cúmplice,
silencioso
e até escaldante!
Sentes
com a minha tristeza,
que compreendes melhor
a minha Alma.
Sentes
com a minha alegria,
que não sou o “eu”,
imaginado,
compreendido
e por ti amado!
Sorrimos …
José Manuel Brazão
Sonhos
Subo na cumieira dos meus desejos
Para gritar bem alto que sou tua
Sons alados na face da lua
E a vida esvai-se nesse sonho
Imperecível
Vejo por entre as frestas dormentes
Fragmentos de nossa história
Que tão lúcida e notória
Instalou-se em meu coração
Quimeriano
Meu olhar agudo faz-se grave
Enquanto minhas pétalas se abrem
E todos os meus poros sabem
Da tatuagem permanente desse amor
Sagrado
O labirinto conduz meus passos
Águas desembocando em foz
Em minha mente somente tua voz
Encostando-se em minha alma
Fugidia
Lua girando em minha órbita
Minhas palavras vão se dissolvendo
Nesse rio lento por você vivendo
Transbordando todo o sentir
Alimento
E são flores coloridas orvalhadas
Na eterna primavera lunática
Gotinhas em dose homeopática
Dou-te meu cerne e minha razão
Respiração.
Luciana Silveira
[...]
Sonhas
como alimento da vida!
Sonhas
com o amor ideal
e paixões vagueantes,
palavras sedutoras
em noites delirantes
de prazer sem fim.
Sonhas
por mim,
com o mistério
de ser quem sou
e de me teres.
Sonhas
em cada noite
o amor que desejas,
o amor que esperas,
com o teu coração,
suspirando entrega.
Sonhas
delirando amor,
muito amor!
José Manuel Brazão
Te espero...
Vou deixar meu rastro
no silêncio, com cheiro
daquela flor da noite que você adora, pra você seguir.
Vou sumir pra aquele ponto no infinito
onde nossos olhares se encontram
Te esperar naquela cama
Onde seus sonhos desposam os meus..
Abraçada aos lençois
Onde os suspiros são todos teus...
E vou esgotar o hoje em orgasmos múltiplos
pra que o futuro chegue breve me trazendo você...
Vou embrulhar o ontem num papel de seda
pra nós abrirmos juntos quando o dia amanhecer..
Mas vê se não demora
eu só posso esperar
por toda vida.....
Sandra Freitas
[....]
O tempo passa
e no meu silêncio
amo a tua voz,
o teu pensamento,
o teu querer,
a tua paixão!
Vivemos
este amor ardente,
com admiração
um pelo outro,
com o desejo
de que o tempo pare
para nós saborearmos
este amor doce,
generoso
e carinhoso;
este amor único!
Unidos,
como amantes
de uma só vida,
que nos uniu,
sorriu
e nos levará
até sempre,
ao pensamento
do meu e teu poema,
da nossa Vida
Hoje aqui...
... me esperas:
não demoro
tu só podes esperar
por toda vida.....
José Manuel Brazão
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Amo-te
ao me fazeres sorrir e chorar
quando me cobres com teu manto
me deixando livre derrepente
Amo-te quando falas de amor
sussurrando ao meu ouvido
paralizada eu fico louca
com os versos do teu labor
Eles fazem-me flutuar de emoção
ser um anjo voando no infinito
ao ouvir-te tão baixinho
poesia do meu coração.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Destino
Havia folhas douradas a rasgarem o pensamento, frio desmembrado que cortava o olhar. As mãos sentiam o calor das letras, mas o poema afogara-se no peito, há muito…
Cegos são os que não vêm que as margens nunca se tocam.
Crescem os braços em tom verde entre o fosso do pensamento e o lado direito do cérebro. Já não há mar que me abrace, ou pelo menos que me deixe naufragar e morrer, envolta de ondas prateadas pela lua.
Crescem os céus aguçados na espera do amanhã. Nasce o sol inquieto pela incerteza do calor que já não sorri todos os dias e separa as nuvens, separa as lágrimas e as vontades, como rio que separa os desejos desamparados.
As chamas bailam em redor de uma lenha que geme enquanto escrevo o destino.
As letras são sempre o inicio, o inicio do amor, do drama, da critica de tudo o que possamos imaginar. Sim, imaginar e sonhar. Armas de paz, de guerra ou de sentimentos. Armas poderosas para quem não tem qualquer sentido nos dedos.
Mas por vezes, pensamos que dominamos as palavras, os pensamentos e os sentimentos e escorregamos para dentro do poema, deliciando-nos com o aroma dos sonhos embriagantes.
A vida é curta demais para as lágrimas, a vida é um recado dado à pressa que por vezes não chega.
Cabe-nos a nós escrever o poema ou simplesmente
deixarmo-nos ficar numa prosa sem significado mesmo que tenhamos de lutar contra as marés mais fortes e os ventos mais intensos.
Beijos para a minha Poeta
do ZÉ
Esperança em ti!
Não estou capaz de sonhar,
mas de viver o que desejo
nesta Vida de instantes
que me preocupam,
com esperança em ti!
Nem sempre o Sol brilha,
nem sempre a Lua sorri,
mas caminharemos
se necessário voaremos
nas asas do amor,
do nosso amor
e por aí
vamos à descoberta
do que desejamos
e ansiamos!
Um futuro
de fraternidade
e solidariedade.
Enfim, amor
amor sem fim!
Assim queremos
e conquistaremos!
Vivo na esperança
em ti, por nós!
José Manuel Brazão
Desabando por dentro
Hoje minhas lágrimas caem na lama
Mesmo assim acredito no querer e no amar
Sei que ainda não amanheceu
vestida de branco suspiro e te espero
observando o brilho das estrelas
penso no amor que um dia foi meu
Fecho meus olhos e nos tocamos
estou desabando por dentro
E te amando intensa e loucamente
como a última noite que nos amamos.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Neusa: Minha morena Amiga
És a morena
mais linda que conheci;
teu coração derrama
o carinho que preciso,
um amor amigo
que te leva a gostar muito
do homem que sou
e não te cansas
de ecoar aos ventos
o poeta que escreve
o amor,
esse amor que ferve em ti
e que tão bem expressas
em poesia e que dás à Vida!
Eu, teu amigo de coração
te darei sempre a mão,
minha morena amiga
sempre, mas sempre
para além da Vida!
José Manuel Brazão
sábado, 11 de dezembro de 2010
Neve de fogo
eu venho dos céus para
te cubrir com o meu amor
Uma neve tão branquinha
como flocos de algodão
E de fogo para aquecer
o teu doce coração
Se entregue a mim agora
como um rio ao mar
eu venho dos céus
somente para te amar
Neusa