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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Pneuma


Ainda que a noite roubasse meu dia
criasse um tormento em minha calmaria,
que toda verdade entornasse em mentira
ainda assim amor, eu te amaria..
E se você voltar e disser não,
e for se embriagar em outro chão
ainda assim é teu meu coração.
Se encharcar de dor os olhos meus
e secamente me disser adeus
ainda em mim amor, tudo é teu.
E mesmo se o mundo acabar
e em outros braços você se deitar
ainda assim amor, eu vou te amar.

Por que amar-te é minha rendenção
é combustível, seiva, é meu pão,
minha razão de vida desmedida.
E não me importo se me esquecer
se me apagar, tirar-me de você
deixar de amar-te é preferir morrer.
Prefiro amar você por toda vida.

Sandra Freitas

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