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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Até quando Poeta?

Tantos momentos
em que  pergunto a mim
até quando?

Escrevi muitos poemas
com o coração cheio de amor
para a Mulher que amei muito!

Ela sonhou, viveu
e pelo futuro ser incerto
também sofreu
e eu
em minhas palavras
evidenciava o sentimento
desse sofrimento!

Foi a flor dos meus poemas,
a musa que me inspirou
e que me fez criar encanto!

Penso sempre
que estes são os últimos versos,
mas logo  vejo
que são os primeiros dos últimos.

Hoje a inspiração tem outro caminho:
a lembrança, a saudade,
que nos encanta e desencanta,
porque tudo está longe,
os corpos, as cidades,
 o querer e não poder!

Fica a esperança
de um dia também incerto
- só Deus sabe –
nos encontrarmos como almas
num local divino!

José Manuel Brazão



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Cidade de S. Paulo

ETERNAMENTE SÃO PAULO
Para você: Pai

Meu paraíso eterno.
Berço do meu sucesso!
Alegria do meu viver!
Cidade dos meus sonhos.

Como não amar esta cidade?
De transeuntes passando.
Passos largos, apressados,
sem tempo para viver.

Viver e ver a cidade tão bela!
De seus edifícios altos.
De suas praças floridas.
De seu concreto estado.

Das ruas do centro velho:
Líbero Badaró, 25 de março,
Senador Queiroz...
Da Bela Vista:
Augusta, Consolação, Paulista...

Lugares por onde passei,
Minha história edifiquei,
marcando minha vida
nas suas entrelinhas...

Ah! São Paulo magnífica,
Das minhas manhãs apressadas,
Das minhas tardes infinitas,
Das minhas noites de alegria!

Monumento aos Deuses,
Recebes pessoas com alegria,
Sempre cabe mais um na avenida
Que é seu cartão postal.

Cidade dos meus sonhos.
Alegria do meu viver!
Berço do meu sucesso!
Meu paraíso eterno.


Su Simon

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Beleza em cena

FRÁGIL? Nem Tanto!

Chove agora
a beleza da chuva
envolve o momento sereno
Alma serena, sente felicidade.
Rara flor apreciando a paisagem...
Colossais montanhas encantadas,
aos pés da flor delicada
Beleza traduzida em versos
Encantada com a força natural...
Frágil e bela! Que poder de sedução!
Como um Cenário pintado pelo artista maior
ou um perfeito poema de amor
escrito pelo mais sensível poeta.
Rara beleza! 
Aproveita a chuva e deixa rolar as lágrimas...
sabe que é impossível receber aquele toque de amor!


Su Simon

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Desejo de voar

Sonhando olhava a revoada,
observava as manobras
verdadeiros acrobatas sobre as arvores
e montanhas, vez em quanto mergulhavam
no abismo e reapareciam cantando,
felizes.
Não sentia mais meus pés no chão.
Flutuava acima das brumas, fugia da solidão
que feria meu coração.
Me vi passaro com desejo de voar,
Acordei era um sonho pois não.


Dirce Silva

Bom dia futuro!

Já tanto vivi
e fiz tão pouco
para aquilo que sonhei;
mas pacientemente
viverei
dia após dia
cumprindo para o que vim,
semeando tudo de bom que existe em mim
e serenando pelo Amor que dei
e todo aquele que recebi!

Diante da Vida
bom dia esperança
bom dia futuro!

José Manuel Brazão

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Infinito


No céu, as estrelas esperam
Equanto cometas vagueiam
Em busca de nosso olhar

A eternidade nos espera, amor meu
Enquanto flores abrem suas pétalas
Para nosso futuro lar enfeitar
Entendemos juntos essa harmonia
Que desfaz-se em bolhas de sabão
Juntando todos os nós e desatando-os
Um por um, restando apenas nós

E quando cai a noite nessa cidade
Tudo o que não sinto é solidão
Sinto apressado pulsar meu coração
Na espera doce do tempo em que virás
Escrevo poesias talhadas em sentimento
Enquanto vejo na lua tua imagem
E todo o resto, é pura bobagem.

Luciana Silveira

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Esta Lisboa que eu amo

Lisboa,
minha cidade,
onde nasci
e tenho vivido,
crescido,
aprendido,
ensinado
e criado
tudo aquilo que me deste,
até a liberdade,
que uns sabem usar
e outros abusar.
Quase toda te conheci,
de oriente
a ocidente,
mas há sempre um cantinho,
desconhecido
ou mal observado,
durante este caminho,
igual à minha idade.

José Manuel Brazão


Miriade
Zé uma otima ideia,um lindo poema e maravilhoso video,adoro Portugal, tenho uma afinidade com seu pais, deve ser essa amizade luso-brasileira que temos nas entranhas.Estive ai por duas vezes a tentar conhecer melhor e me identifiquei com tudo que vi,parece minha cidade Natal,as ruas de Lisboa,suas escadarias, sua arquitetura unica,seus azulezos poéticos, a roupa no varal das janelas, os bordados,o forte de Saõ Jorge,passa para mim uma sensação de nostalgia e romantismo, até escrevi um texto também na epoca que a visitei, deve está na gaveta, quando o encontrar posto para você ok? Achei lindissimo seu texto poema, viajei no video e no fado, obrigada por compartir,
 Beijocarinho, Lu


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Acalanto

Nos teus braços tenho acalanto
Cessando enfim meu pranto

Teu olhar 
Meu olhar
Encanto

Peço atenção ao passarinho:
Cante sempre a cada instante
Pois minha alma antes dissonante
Encontra-se novamente em paz!


Luciana Silveira


És a flor do meu Poema!

Todos os dias te contemplo
em minhas mãos, te acaricio
como a flor do meu poema
uma flor mulher
que invade minha alma e instintos,
e vejo despida em poema!

Sinto o teu desejo
reflectido em meus versos,
pulsando esse coração
entre as tuas pétalas,
pétalas de amor,
que deixa o poeta em dor
por sentir o teu aroma
e não sentir o teu corpo...
apenas a essência...

José Manuel Brazão

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Flores da tua alma

Noite muito linda
para jamais esquecer!

Um sonho tranquilo,
sereno e colorido
como jardineiro
das flores da tua alma!

Tenho muito amor
por essas flores viçosas
e formosas
que vivem em ti na tua alma!

Nem precisariam do jardineiro,
porque são diferentes,
com um aroma especial,
não precisam de água,
apenas se alimentam do carinho,
da ternura que lhes dou!

Será sempre
o jardim do meu encanto
e tu Mulher com essa alma
reflectes em mim
um amor como nunca tive
por sentires tudo o que te dou
e às flores da tua alma!



José Manuel Brazão

Quando a noite não passa e tudo fica ão

Quando a noite não passa e tudo fica.ão
aos olhos, aos ouvidos, em todos os sentidos
A gota que pinga de uma torneira mal fechada
O latido de um cão, de dois cães, de três...
A noite mais negra do que o negro que ela tem

E quando tudo se aquieta, o silêncio se agiganta e dói de ouvir
Os bichinhos se tornam monstrinhos (inhos e ões)
E até um pássaro canta agourento
(Aquele pássaro-pensamento que cantou suave quando era dia...)
(...de tudo, é o que mais amedronta)

E os ponteiros do relógio cada vez mais lentos
(Graças que ele é mudo no seu tic-tac...)
Só a cama fica pequena pra tanto revirar
Os olhos teimam, o corpo teima
(...e o pássaro continua a cantar)
E tudo se arrasta interminavelmente num jeito de não acabar


regina ragazzi