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sábado, 29 de novembro de 2014

Olhando...

Fico olhando
para a vida
e não sei
o que pensar,
o que dizer…

Vagueio os olhos,
por aí…

… sem destino,
sem vontade
dum sentir,
dum viver
e dum sorrir!

Serei merecedor
de tudo, mas tudo,
o que sofro?

Reflicto
e nesta hora,
apareces-me
como a minha Luz
para sentir,
viver e sorrir!

Amo
e procuro ser amado…

José Manuel Brazão

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Retalhos



Busco um poema perfeito
escrito com amor e desejo
nos retalhos de meus defeitos
qual pedaços de amores
desfeitos à luz
dos meus espelhos
onde refletem a paixão!

Ontem vivia esse amor perfeito
cheio de sorrisos e anseios
caminhando por estradas de flores
canções de amor e cores
como pássaros a arrulhar
em minhas mãos!

Por um momento pensei (e vivi)
entre nossas almofadas e sedas
que eu pudesse ter
a certeza desse amor ...
e eu acreditei em ti!

Parti-me em fragmentos
onde os pedaços qual
luzes brilhavam e eu cria
que eram estrelas iluminando
todas voltadas pra mim!

Vagando sozinha
em busca de meus sonhos perdidos
me descubro sobrevivendo
trilhando novos caminhos
mas escrevendo poemas de amor!

Celina Vasques

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Noite de luar

Passeamos por esse caminho
junto à praia
apreciando essa noite rara
de luar intenso
em que a Lua nos ilumina,
sorri para nós,
para o encanto do nosso amor,
que faz recordar tudo de belo
que nos aconteceu
e que está guardado
no nosso cofre da Vida!

Vemos o bater das ondas
junto à muralha
por onde vamos sem destino!
Mas paramos
e sentamos nessa muralha,
planeando os nossos quereres,
que preencherão nossos seres,
alimentando os sentimentos,
de paixão e amor!

Um amor que é verdadeiro,
muitas vezes sonhado
e com o nosso querer
se transforma em realidade!

E assim vivemos
uma vida em plenitude!

José Manuel Brazão


Voo livre dos versos



Voo livre das suas letras
Alimentavam os sonhos mais profundos
Criavam alegorias internas 
Ritmadas  melodias.

Eles se foram...
Um a um se perderam no ar
Um vento forte os levou pra longe
E sabe-se lá onde foram parar.

Estão voando por aí
Além do horizonte?
Onde os olhos não alcançam
Onde o coração não sente
Onde a alma não sonha....

Ah! Inútil desespero!
Criando abismo!

E quando vem à lembrança
Os beijos que senti
O amor que calei
O calor que queimou
O arrepio da pele...

Nasce uma lágrima no olhar
E um profundo silêncio na alma!
Que vontade de chorar!

Su Simon

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Não foi adeus!



TUDO ERRADO

Um aperto no coração...
suficiente pra querer mudar o rumo...
O rumo de uma história sem fim,
recheada de amor profundo,
Toques suaves, pitadas de humor e sedução...

Assim, sem mais nem por quês
saio de cena,
retirada estratégica da linha de frente
de uma luta em vão comigo mesma..
Pra seguir em frente,
sentindo o que sinto, sem censuras...

Não, não pense que foi fácil
decidir, resolver, partir...
Não, não foi...

Sei o que perdi, o que ganhei...
Sei o que sentirei em meu coração
Que agora: aperta, chora, despedaça...

Mas pense que sou uma flor rara, suave e sensível
Forte o suficiente pra rachar uma rocha
e mostrar toda beleza de uma vida cor-de-rosa...
Vida que criei, em sonhos pra nós...
Uma flor que a tudo resiste...
até mesmo aos intempéries do tempo.

Estarei sempre por perto
Numa ponta de estrela,
ou num raio de sol
vigiando: noite e dia
seu jeito gostoso de amar!

Não, não foi Adeus...

Su Simon

sábado, 1 de novembro de 2014

Vento da minha terra

Todas as manhãs
o vento da minha terra
vai ao teu encontro
e junto ao mar da tua cidade,
esperas que toque teu corpo
ardente, saudoso,
desejoso,
acariciando tua pele,
passando pelos teus lábios
e de tua boca
roubando teus beijos
e já com saudades
amanhã aguardas ansiosa
novos ventos da minha terra;
voltarei sempre!

José Manuel Brazão