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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Eu e a Eduarda






A amizade, um poema!

A amizade,
é uma palavra
que nasceu com Luz,
para iluminar
os que acreditam
e a praticam!

A amizade
é uma palavra
para ser entendida
nos gestos,
nos sentimentos!

A amizade
é uma palavra
para ser vivida
com nobreza!

A amizade
reflecte beleza,
vestindo um poema!

José Manuel Brazão





Eduarda

Desde 2008 te admiro pelos teus gestos constantes de humildade para comigo, que fazem de ti uma grande Senhora e uma grande Poeta!



Já te agradeci e de novo o faço aqui, esta homenagem sobre a Amizade.
De facto os anos passam, mas ela ficará aquém dos tempos.
Sempre amável, sensível e de uma postura que não será para todos, repito o homem que és.
Quem me conhece bem, sabe que não sou muito dada a receber elogios, mas agradeço-te do fundo do coração esta demonstração de Amizade.
Que a mesma perdure em anos vindouros, guardada como gota caída dos céus.
E agradeço igualmente aos que te vieram comentar.

Estarei sempre aqui!

bj
Eduarda

Até no teu comentário dirigido a mim fica bem demonstrado a justeza do meu espaço por horas ser teu!

Nada é por acaso e tu não foste única neste tipo de iniciativa. Na 1ªfase que estive no Luso prestei tributo a vários Colegas!

E escrevo que não é por acaso, porque acredito que tudo tem um momento certo, isto é, a voz do meu coração disse-me que tinha chegado a hora de eu me virar para a minha Amiga Eduarda!

Não se tratou dum elogio, mas sim a demonstração do homem que se despoja de si próprio e antes vê o bem comum, a harmonia, a paz e a sã convivência dentro deste mundo literário, que ainda não é tão solidário como a minha forma de estar na Vida desejaria!

Beijo com carinho
do



Dois poetas gigantes que admiro
muito, o Zé é um amigo querido
de muito tempo, talvez ele não se lembre mas sempre esteve ao meu lado
a Eduarda é maravilhosa sua poesia
é um encanto pra mim!

Lindo poema!

beijos aos dois
ISA.

Por um momento, deixei de ser poeta...


Da janela
Vi a chuva
Cair vagarosamente
Sobre os campos verdes...
Parecia limpar a
Tristeza,
Trazer vida
A paisagem vista...

Fazia-me frio
Naquele dia
E eu me aquecia
Nas chamas
Do meu coração
Apaixonado...

Na mesa
Um papel
Em branco
A tinta
Entre os dedos
E singelas palavras
Que guardava comigo...

A paisagem
Inspirava os
Meus mais românticos
Sentimentos
Que levavam
Meus pensamentos
As mais longas viagens
Onde o destino
Era admirar
O teu sorriso
E sentir o teu
Caloroso abraço...

Por um momento ali
Deixei de ser poeta,
Esqueci dos versos eloqüentes,
Das rimas bem construídas,
Das estrofes bem definidas
Aprisionei-me
Nas belas imagens
Do nosso amor...
Viajei
Nos sonhos
Mais lindos...
Escapei
Da realidade
Da vida...


Bernardo

domingo, 30 de maio de 2010

Porque eu gosto é de rosas


E não tem jeito, eu gosto é de rosas.

Mas agora é diferente.

O medo foi embora, e eu tenho ciencia de que,
se eu sofrer, é por que ainda não aprendi.
E eu sei, enquanto não aprender.
As rosas irão me furar, e me ferir.

Porque por mais lindas que elas sejam,
e por mais que seu aroma encante.
Ela ainda contém seus espinhos.
O dificil é suportar a dor.
Mas depois de um tempo,
acho que a gente nem sente mais.

Eu só quero esperar, e ver como isso vai acabar.
Uma rosa despedaçada, e um coração partido?
Não sei, mas não espero que seja assim.
Meu momento agora, é de deixar rolar, e ver no que vai dar.
Já que essa, parece ser sempre a melhor opção.

Samantha



Para ti Samantha
uma rosa sem espinhos
e a brilhar como uma
estrela na tua Vida!

Beijokas do ZÉ

Folhas soltas ao vento


A Primavera ficou
sentada nas páginas
de um livro com folhas soltas ao vento,
o ar sereno
na esquina do tempo
que tranquilo
conduziu nas orlas o Outono…
As folhas douradas
rodopiam no ar em valsas paradas
nos ombros de um
solitário banco
que esconde muitas histórias
de amor e dor…

O Inverno chega lento
as imagens passam em relâmpagos coloridos.

Erguer e caminhar
com o olhar no chão
e nas pontas dos dedos
a renovação desenhada pelas lágrimas
que regaram um tecto sem chão…

Caminhar!
E procurar!
Pois a Primavera volta sempre
nos pés do frio
que tudo faz crescer…

Ana Coelho

Te deste...


Pareço sonhar
mas existes
no tempo que vivo.
Te desejo
no meu constante
pensamento
e tu negas
sem convicção
o querer, o desejar!

Sabes
que o teu sorriso
me aproximará
e esse momento,
momento de amor
não recuará...

... sorriste
e despojada de receios
te deste...

Teu corpo
pediu o meu percorrer
e senti tua pele sedosa,
húmida, Brilhando
Como o Sol reflecte no mar!

Minhas mãos e meus lábios
sentiste,
tuas ancas dançaram
teus braços
me envolveram
nossos corpos
não mais pararam...

Te deste,
sentiste
e amaste!

O prazer aconteceu
e teus olhos disseram:
jamais esqueceres
esse momento
da nossa entrega
na hora de amor
salgado
bem temperado
como convém...

José Manuel Brazão

A chuva


Chove na nossa história.
Tem chovido sem parar
E ninguém se importa.
Se desbota,
Se se acaba.
Eu abro a porta
E a nossa história continua lá
Na chuva..
Molhada... parece mofada...
Mas na minha casa não pode entrar..

Do lado da rua
Você na janela
Olhando pra ela
Querendo pegar.
Está comovido
Um pouco abatido
Mas na sua casa não pode ficar...

Eu fecho a porta.
Você a janela.
E a chuva lá fora não quer mais parar....

Sandra Freitas

sábado, 29 de maio de 2010

Viagem infinita


Não vou perder aquela viagem
Ainda em minha carne, veículo
Passeando sobre abismos rasos
Auroras dourando a alma-casa
Pássaros de asas reluzentes
A viagem é infinita, benvinda
Refazendo cacos de construção
Vêm tremores a rondar sensações
Teus olhos a rondar os meus
Promessas de completude
Entrega mútua sem pudores
O cansaço é nada perto de ti
Pois tua presença é descanso
É vida explodindo em partes
Partes de nossa teia-história
E a saudade, apenas tenta ser.

Luciana Silveira

A queda - Angústia dum amor


A queda

Do salto dos ares
Engelando os pulmões
Estrelas e aves
Despedem-se em tom fúnebre
Esbarro em limbos e cúmulos alvos...
Chão abaixo dos pés
Poeira engendrando os passos
De ossos e carne, nua e crua..
Espreito o reflexo em seus olhos
Sinal evidente da decepção...

Me perdoe
Por cantar fora do teu tom
Sem dispensar o batom
por rasgar os desenganos
por possuir outros planos
que não se encaixam aos seus..

Me perdoe
Por não calar aos meus ensejos
Não atender os seus desejos
Ser menos você e mais eu...
Me perdoe
Por perder o ar que encanta
Por não ser nenhuma santa
Por exigir o que é meu..

Me perdoe
Ainda que nesses versos
Te leve em meu coração
Mas nesse grande universo
Somos retas paralelas
caminhando em contra-mão..

Me perdoe
Por ser tão realidade
E te falar a verdade
Nua como ela é
Se eu nunca estive entre santos
Se eu não sou mais o teu anjo
Se sempre eu só fui mulher

Sandra Freitas




Angústia dum amor

Foi belo
o amor que te dei
e os momentos vividos,
que não se repetem,
apenas ficam
na memória do tempo!

Foi belo
aquele amanhecer
que gerou dentro de ti,
a paixão, o amor
nunca antes vivido
e que voou
pelo mar imenso
e nos juntou
num sentir
forte,
muito forte,
que parecia eterno!

Um eterno
enquanto durou…

Até anoitecer…

Ficam marcas
desta paixão,
deste amor original,
distante
que uniu corações
que só nós entendemos
e o destino...

José Manuel Brazão

"A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida."
Vinicius de Moraes



sexta-feira, 28 de maio de 2010

Intima revolta


As normas foram alteradas.
Não foi necessário marcar assembleia para as tornar diferentes. Agora estão mais justas, mais coerentes e mais humanas. São as minhas.
Não, não é presunção ou saliência. É simples coerência.
Tanta discussão, tanta disparidade, tanta incongruência, tanta animosidade. É chegado o momento de intervir e fazer alhear os preconceitos e as teses pessoais do ponto de partida para uma outra posição, um outro estado e uma outra forma de agir. Neste último caso, a minha.
É óbvio que descortino que muitos de vós ficarão atónitos e estupefactos, outros colocarão interrogações e outros, ainda, rematarão com o significado utopia para estas decisões.
É elementar a consideração descabida de crédito e a inoperância desenvolvida, a espaços por uns, e regularmente por outros. Todavia a estratégia a partir deste momento será bem diferente. Aliás será igual a nada. A nada porque não existe.
Em mim só existe a palavra. Mas essa palavra não é só minha. É tua, é vossa. Ela é de todos vós, aliás é nossa.
Não me peçam meças, não fundamentem pensamentos tornando-os vivos na prática, não interajam uns com os outros. Deixem-se estar quietinhos, arrumadinhos e não pensem. Pensar pode alimentar egos, mas por vezes também os seca, indefinidamente.
Sei que não é clara a minha ideia, também não a tenho.
Sei que o amortecer pode levar ao desfalecer, mas não renego este pressuposto.
O amor é o melhor da vida!
Amem-se, como nunca o fizeram. Devorem-se mutuamente, se dois, ou colectivamente, se um todo.
A vida é súbita. A palavra efémera, só que regressa cada vez que quisermos.
Fiquem bem! Eu estou com dúvidas e fico-me por aqui!

António MR Martins

António MR Martins e o seu livro "Foz sentida"

Visão à luz da madrugada


A noite engole vozes cansadas.
Só permanece o trote da mulher
que voa as crinas desenhadas em aço.
Atravessa lodo breu e suja os lábios
inclinados em conspiração de silêncio.
Vira-se o vento nas veias,
enquanto conjuga outros verbos no poema.
De suor projectado em doces orvalhos
multiplica apelos suculentos a frutos
que espreitam em postigos iluminados.
Encolhendo o corpo entre minutos de lama
a mulher segue a trote e cresce
para a boca de uma nova madrugada.

Marta Vasil

Nostalgia



Que nos faz sorrir, chorar lembrar
e amar...chamada saudade é muito mais que
lembrar é não querer ou não poder esquecer
as lembranças dos lugares e de tudo
aquilo que fizemos e com quem estivemos!

É aquele sentimento doído no profundo d'alma
que á noite ao dormir quando as lembranças são
mais nítidas e muito mais sofridas
abrissemos o diário de nossas vidas ...
e nele pudessemos ler cada momento...cada instante vivido
tanto de alegrias como de tristezas...

Na Nostalgia também chamada saudade
encontramos musicas que
marcaram nossas vidas seja na infancia...
na adolescencia...nos amores....do tempo
daqueles momentos inesquecíveis e
que jamais voltarão!


Na nostalgia sentimos aquela dor no peito
profunda que se confunde com
saudade que despreza o nosso presente
e não se importa com o nosso futuro
traduzida em todos os idiomas
é sentida no mais profundo da alma
a nossa unica verdade!

Celina Vasques


Celina
Querida Amiga

Quando acabei de ler fiquei com a ideia que tinhas conversado comigo a respeito da nostalgia; tal a expressão natural no uso das palavras! Que delícia!

Beijos do ZÉpoeta

(ZÉpoeta é só usado pela Celina)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Dar e receber amor (Eu sei)



Eu sei
Que me deixa perturbado
Não poder discernir
Neste afecto recatado
No meu longo omitir

Eu sei
Que a razão está do teu lado
Mais desculpas possa dar
Neste pedaço ventilado
Duma vida a caminhar

Eu sei
Que jamais te esquecerei
Neste sonhar acordado
E nos sonhos que a dormir sonhei
Em todo e qualquer lado

Eu sei
Que um sorriso é mais valia
Aconchego a toda a hora
Que esta murcha alegria
Tem de ser restaurada agora

Eu sei
Que não interessa divagar
Apontar silêncios esquecidos
Pois o sentido de te amar
Jamais nos fará perdidos

Eu sei
Que o tempo não demora
Nem sequer ousa parar
E que pela nossa vida fora
Me tornarás a alegrar

Eu sei
Quem espera sempre alcança
O que para si é de direito
Nesta enorme aliança
Vivida a nosso jeito

Eu sei
Que o ciúme não presta
Se há que suportar a dor
Para nós o que nos resta
É dar e receber amor

António MR Martins

A gaiola


Eu te obedecerei
enquanto me recupero,
enquanto me preparo
para minha liberdade.
Sentarei se me mandares,
calarei se me ordenares,
Me levanto se quiseres
Cantarei meu canto triste
quando quiseres me ouvir.
Terás por enquanto minha obediência cega
mas nunca mais terás o meu respeito.
Terás minha submissão entregue
mas minha alma, essa é livre
e vai redimir meu corpo tão logo
eu reaprenda a voar..

Sandra Freitas

Eu me apaixonei...


Eu me apaixonei. Eu acho.
E ele não presta. Eu acho.
Me disseram que ele não é flor que se cheire,
mas esse cheiro, é tão refrescante.
Não, eu não me apaixonei, eu me encantei.
Eu me atrai, pela rosa, cheia de espinhos,
com cheiro, estonteante.
Mas se fosse paixão,
não seria triste não.
Por que não me importa,
quão mal, me faça;
se fizer, a escolha foi só minha.
E mesmo assim, saberei,
que o caminho, foi escolhido por mim.
Sozinha.
Eu gosto ele fala,
mesmo que ele fale demais.
Eu gosto da voz,
e dos olhos...
Dos olhos.

Samantha

Samantha é uma jovem de 15 anos (filha da minha Amiga Solange Barreto) que me impressionou pela maturidade que já existe dentro de si, quando consultei os seus textos e no seu perfil recolhi uma parte que me marcou e que se encontra aqui na galeria de autores junto da sua foto.

O nosso Blog desde sempre divulgou Autores e tendo em atenção os jovens que já se interessam por escrever e que despontam com sinais talentosos!

Samantha
Muito sucesso
são os meus desejos.

Beijos do

Fragmentos


Enquanto você se idealizou
Eu me desfiz...
E agora só existem
Fragmentos de mim...
Enquanto você se encontrou
Eu me perdi...
Em busca de caminhos
Que pensei me levarem a você...
Agora só restam partes
Partes de mim...
Fragmentos de uma alma
Que se perdeu...
Em busca de algo que
Nunca foi meu...

Solbarreto

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Permita-me


Essa demora para anoitecer
E dias passam como nuvens
Eu sei que não vou passar
Dias brancos, fios cortantes
Anseio por nossos instantes
Minha palavra é quase nada
Mas esse sentimento é tudo
Circulos vazios de fumaça
No abajour do meu quarto
Neste teclado empoeirado
Cansado de tanto esperar
Você chega com teu olhar
Tocando o cerne da alma
Tua imagem então aparece
E tudo em volta me apetece
Me deixa enfeitar teu corpo
E cobrir de estrelas teu cabelo
Saciarmos a fome do desejo
Aplacar a sede em um beijo
Permita-me te amar.

Luciana Silveira


Sou feita pro amor, da cabeça aos pés, Zé...

Poeta não tem idade (Rafa e Eu)



Poeta não tem idade. Há pouco tempo divulguei aqui um poeminha feito pela Rafa menino-prodígio de 6 anos (filho de Luciana Silveira) dedicado a sua Mãe e que na altura me prometeu fazer outro dedicado a mim. Hoje aqui está o tal poeminha prometido!
Continua Rafa
e Beijokas do ZÉ.


Anjo

Existe um anjinho
Que ilumina seu caminho
Um anjo lá do céu
Chamado Rafael
Esse anjo é bem legal
E quer ser seu amigo
Pra brincar e escrever
Junto com você.

Rafael Silveira Soares (Rafa)


Perdido no labirinto


Estou perdido
No labirinto
Dos meus pensamentos
Cujas paredes
São forradas com
A lembrança
Da tua imagem....

Desesperado,
Caindo pelas beiradas,
Apreensivo,
Tento correr na
Velocidade do meu pensar
Tentando livrar-me dos obstáculos
Relvas de rotina
Que me deixam
Distante da
Saída

A Mente sem rumo,
Aprisionada
Louca
Apaixonada
Tenta
Encontrar
O escape
A realidade....
Amar-te!

Bernardo


Bernardo

Labirinto só no poema, porque na Poesia estás com o caminho aberto!

Abraço do

terça-feira, 25 de maio de 2010

Descoberta



Respirou fundo.
Chorou.
E foi um pranto tão sentido que era como um êxtase; ao mesmo tempo que doía a nova constatação lhe percorria pela espinha um frio deixando o sentimento de tornar-se especial a partir dessa nova descoberta.
A noite já retornava e uma lua que levitava no céu, iluminava clareando os sentidos e trazendo esperança. Uma esperança esperada mas sofrida...
Sentia-se envergonhada... não por ter cometido tantos erros durante toda sua existência, nem por ter olhado pelo caleidoscópio na tentativa de melhorar o mundo mas por ter fugido sempre do negro não percebendo que a fusão de todas as cores resulta na cor preta. Isso ela não podia ter ignorado. Era por isso essa dor imensa tardiamente sentida. Não poderia passar por cima, queimar etapas e ficar ilesa no momento do insight.
Sentiu-se tremendamente egoísta...por muitas vezes tivera a chance de compartilhar da visão do caleidoscópio e não o fez porque era mais cômodo habitar seu ilusório e utópico mundinho. Como o Pequeno Príncipe solitário no seu asteróide.
Tivera, por alguns minutos, raiva de si mesma...decepção consigo por não poder/saber ausentar-se e deixar as asas guardadas por um tempo. Raiva de não conseguir ficar com os outros no chão. Não precisava ser por muito tempo, ela poderia ampliar seu campo de visão e retornaria ao seu mundo somente para renovar suas forças. Como o Pequeno Príncipe solitário no seu asteróide resolveu sair e conhecer outras coisas fora do seu mundo...Ele descobriu o valor de tudo que possuia graças a sua ousadia e sua ausência temporária. E principalmente descobriu seu valor quando reencontra sua rosa.
Respirou fundo.
Não chorou mais.
O primeiro passo, o da consciência da estupidez do seu ser finalmente havia emergido.
Respirou fundo.
Permitiu-se chorar.
Perdoou-se.
Deu seu último suspiro antes de caminhar rumo ao tempo perdido.
E então como que trilhasse ora por sob estrelas, ora por sob a grama verde seguiu em busca da paz e da luz.
Ora respirando fundo.
Ora chorando.
Mas dessa vez seu pranto causava-lhe um êxtase diferente, era assim como nascer de novo a cada dia e a cada nova descoberta.
Era o começo.

Luciana Silveira



e apareci eu...

Reflectindo sobre a minha Vida e nesta última fase vejo encontros que me estavam pre-destinados!

Alguns se assemelham tanto, que vieram parar a mim sem os procurar!

No tempo e momento certos enfrentei o passado de duas mulheres, que foi violento,vividos e sofridos com marcas, que me inpressionaram e me fez estender a minha mão amiga e solidária!

Sofri o que passaram, por vezes, ao ponto de imaginar como teria sido e envolvendo-me muito com elas!

Não é fácil renovar a estrutura emocional duma mulher vitima de passado violento; ela vive um silêncio como sua própria “defesa” e há que lhe inspirar confiança para que aceitem partilhar o que existe dentro delas!

Consegui que tudo isso acontecesse e vissem em mim, em primeiro lugar o homem para as ajudar!

Durante este tempo os laços afectivos vão se aproximando e começam indícios de que já temos necessidade de nos sentir, isto é, que o distante se torna próximo e convivemos como se estivéssemos na mesma casa!

Para isto haverá total sintonia ao ponto de quase se saber o que outro vai dizer ou quer fazer. Também haverá um total entendimento, que facilitará a vivência diária de cada um!

Estes dois casos que marcam a minha Vida parecem contos de fadas, mas são Vida. Uma realidade de amor incondicional, que leva cada uma das pessoas envolvidas a sentir gratidão, porque deixaram de existir, mas passaram a viver!

Hoje vivo a Vida em plenitude com uma delas!

A que melhor compreendeu que um completa o outro!


José Manuel Brazão


Um dia para relembrar...


Um dia surgiu alguém que transformou a minha vida. Um ser maravilhoso, capaz de mudar os rumos do meu pensamento, da minha vida. Deixo esta mensagem com todo respeito e admiração, a você! E sempre me lembrarei desta frase: “Lute por aquilo que você acredita!” Concluindo, esta reformulação de pensamentos, as coisas acontecem, ou você pega as oportunidades, ou acaba deixando passar.


Graciele Gessner
15.10.2005

Nota:
Dedico esta homenagem para um estimado docente universitário (***) que tive na Uniasselvi de Indaial/SC, no qual, fez toda a diferença em minha vida. Obrigada!


Graci



O teu primeiro texto na criação do nosso Blog "NÓS e o refúgio das emoções"!
A minha gratidão.

Beijos do ZÉ

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Real


Suas palavras
ainda que poucas,
escassas,
proferidas
entre intermitentes pausas,
endossadas por longas
horas de silêncio,
trazem em si
um perfume
único,
mistura
de todos
os anos
que adormecemos
estrelas.
Anos sonhados
não concretizados...
mas tão reais
como a carne
e os ossos que sustentam
minha mão ao transcrever
essas míseras emoções...

Sandra Freitas

Anjo sem vestes


A alma terna e simplória
De um anjo sem vestes
Uniu-se ao amanhecer
Fundindo-se em lágrimas
Brotadas de meu ser
Do céu caiam gotas luminosas
Cobrindo o chão de cor e luz
O prenúncio de dias melhores
Tornou-se parte do meu dia
Recordações de um tempo de paz
O coração, a acalmar sua fúria
De querer mandar no que não lhe compete
Por dentro a plena certeza
De que diante de tanta beleza
Nada poderia ter sido em vão
E a lua, cheia de satisfação.

Luciana Silveira

Iris de mim


É ela que olha em seus olhos
Que vê sua cor, os cílios
a íris,
a pupila dilatada
a lágrima,
Mas ela não vê que lá dentro deles
está a minha sombra, atrás da alma, fugindo...
É ela que te beija
recebe seus lábios,
toca seus dentes,
sente sua língua ,
Mas ela não sente o gosto amargo e picante
Que eu deixei impregnado na sua boca.
Final de vinho, pimenta.
É ela que te abraça
Percorre seu corpo
Sente seu calor
Seu suor
Mas ela não sabe de todas
as marcas, tatuagens que eu fiz em tua carne,
recortes em suas entranhas
a ferro e fogo.
Embora eu seja uma sombra,
no recôndido da alma,
uma lembrança,
o arfar dos seus suspiros,
um fantasma que não se vai.
Uma marca que não se apaga,
Por alguns segundos
eu gostaria de ser ela, só pra não ter que me ver
fugindo dentro de você...

Sandra Freitas

Rosa vermelha


Rosa vermelha,
de pétala molhada,
seu aroma e cor
com um cheiro
devido,
fragrância de amor.

Hoje estás marcada,
és a flor do amor
ilustre na terra,
que lindo botão
floresce
nos olhos
e no coração,
fluido do amor
de eterna paixão.

Rosa na orelha
e no peito
da mulher sem jeito...
que linda ficou!

Pétala de veludo
em vela iluminada,
gota de água derramada,
no banho o bálsamo
de um louco amor.

Rosa seca e bela
sempre volta a terra,
lágrima eternizada
por quem tanto...
amou!

Cristina Moita

domingo, 23 de maio de 2010

Rosa das rosas



Se eu pudesse …
vestia o teu corpo
de rosas vermelhas!
Olhava-te,
seduzia-te …

Ao meu redor,
exalava do teu corpo,
o aroma das rosas.

Desse corpo
de incontida paixão,
tirei uma a uma,
cada rosa vermelha.

Teu corpo ficou belo,
muito belo …
sofri,
perante o meu oásis!!!

José Manuel Brazão

Cada rosa com que enfeitaste meu corpo
De botões desabrocharam-se em flor
E são milhares de botões
Caindo em pétalas de diversos matizes
Todos eles em tons de vermelho-paixão
Lembrando-me cheiros do nosso amor
Forte, intenso e lascivo
Eternizados na beleza e na cor
Comemos cada pedaço dessa maçã-do-amor
Reminiscências de cada momento vivido
E nosso sofrer pela distância
Torna-se belo e calmo
Diante da grandeza do oásis almejado.

Luciana Silveira

Um poema que me deixou a reflectir!


Quando acabamos um texto (poesia ou prosa) não vislumbramos como será a reacção de quem o lê e muito menos os resultados conquistados!

Assim sucedeu com o poema”Pombo com ternura e fome”. Foi escrito contando uma história real passada entre mim e um pombo da cidade “vivendo” ele pelo Terreiro Paço!

Publiquei-o em todos os sites em que tenho página de autor e nos meus Blogues. Mas no site “Cantinho da poesia” aconteceu um grande presente para um Autor! A compensação para o empenho que damos ao nosso trabalho! No Cantinho foi publicado em 25.Out.2007 e há muito tempo que está na coluna destaques dos mais lidos!

Mas qual a razão?

Difícil de saber. Mas reflecti e penso que seja devido à ternura que o poema concentra tendo por origem os momentos vividos por mim com o pombo!

Eu trato os animais com o mesmo respeito e carinho, que cultivo com os humanos. Assim se define o meu carácter!

Cantinho da Poesia
Pombo com ternura e fome
Por José Manuel Brazão, Ligado 2007-10-25 17:29

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Apetecia neste dia,
um passeio até ao Tejo
e pelo Terreiro do Paço
andei a pé.
Parei no terminal,
observando aquela sala gigante.
Parando junto de mim
um pombo habitante daquela sala,
que debicava, debicava
e nada encontrava!
Chamei por gestos;
junto de mim parou.
Por largo tempo
não me deixou!
E olhando aquele pombo habitante
de penas azuladas
e iris avermelhadas,
cheio de fome e ternura,
deixando as minhas mãos dar-lhe mimos,
sem voar revoltado;
apenas um pombo esfomeado.
Fiquei agradecido
por este novo amigo.
Lembrei-me das crianças
que nas mesmas condições,
ainda têm forças
para nos lançar
olhares de ternura
aguardando que nossos corações,
se lembrem que elas existem.
No meu regresso
e tendo como despedida
olhares de ternura,
ainda me disse:
“Quando voltares a esta sala gigante,
cá estarei e ficarei junto a ti,
para descansares
e veres que ainda existo;
como pombo e amigo”.

José Manuel Brazão

Porque vivo em angústia?


Na sala de trabalho onde concentro o meu “mundo da criação de textos” muitas vezes dou comigo a reflectir com o que passa nos diferentes sectores da Vida: a ausência de paz, amor, tolerância, compreensão e tantos outros sentimentos…!

Fico triste, perplexo e chego à angústia!

Ao longo de muitos anos escrevia e usava palavras esperançosas, mas com tanto “caminhar” na minha vida já se me torna difícil de vestir as palavras de uma forma menos traumatizante e menos frustrante!

Sempre entendi que a minha missão de escritor seria a de levar até ao leitor temas de encanto, beleza, o amor verdadeiro e tudo o mais que após uma leitura a pessoa sentisse uma “terapia” para a sida diária!

Com a angústia que sinto no que vejo e ouço já tenho dificuldade de “despir o fato” do cidadão e ser um escritor “fechado” na sua missão de criador de ideias!

Tudo isto, porquê?

Pela tal angústia de ver um Mundo que não é o meu, mas que tenho de conviver com ele!

José Manuel Brazão

Tudo isto, porquê?

Pela tal angústia de ver um Mundo que não é o meu, mas que tenho de conviver com ele!


Neste final , você disse tudo do seu magnifico texto, mesmo assim não desista de escrever coisas bonitas, e felizes, pois a gente vive o que sente e escreve, e precisamos desta magia para seguir até ao fim do caminho, duma forma mais amena na vida,
PARABENS,
Efigênia Coutinho
in New York

Mares distantes


Não sou desta época
Nasci em era errada
Em um tempo sombrio
Que não adequa-se ao meu
Sou de um tempo remoto
Onde havia sensibilidade
E os valores eram retos
Venho de mares distantes
Água onde às vezes mergulho
Em busca de alento e paz
Sou de ares remotos
Lugares luminosos e diferentes
Onde brinco com fadas e duendes
E descanso sem máscaras
Meu tempo é escasso
E anseio pelo momento de retornar.

Luciana Silveira

sábado, 22 de maio de 2010

Poderia gritar!!!



Poderia gritar,
Para atrasar
A morte que não tarda
E ressuscitar ou meus
Nobres sentimentos
Violentados
Durante a vida...

Poderia gritar,
Para esquecer
O sofrimento,
A tortura,
O martírio
E desafogar
Na eminente rouquidão
De palavras de
Conquista....

Poderia gritar,
E fazer reverberar
O ultimo chamado
De esperança
Para resgatar
O coração menino
E a mente criança
Do eterno andarilho...

Poderia gritar,
Para romper
As resistentes
Cordas
Que me prendem
E não me deixam
Alcançar
Tons graves
De sonhos
Perdidos...

Bernardo

Verdadeira essência


Rasgou-se o céu
em escombros de maldição ,
pedaços que flutuam
num corpo mortal,
desfalecido pelos ventos de norte
que lhe afogam as forças…

Os olhos cerram fileiras
as tempestades escuras
voam e rodopiam em rumos
traçados pela luz,
as águas agitam-se numa aparente calma
os náufragos procuram os raios de transparência


…Infiltram-se na silhueta amortalhada
embalam o espírito na nau das tormentas
para o elevar ao cume do corpo
que na aurora desperta o sono,
as águas beijam o rosto
para a alucinação de mais um dia.

Marés de força na esquina da coragem
que vagueiam nos cosmos
perdidos da verdadeira essência
em que a vida é luz
na chama acesa
que move os sentimentos
aqueles que o mundo não conhece…

Ana Coelho

Perdoa-me (Dueto)



Vou adaptar o meu poema "Perdoa-me"para a situação de "perdoado" com a colaboração da minha Colega e Amiga a Poeta Isa (retalhos).

Perdoa
este amor assim!

um amor
arrebatador,
sem limites,
mas querendo
teu corpo e tua alma!

Um amor
que sinto
sem saber explicar,
mas apenas viver
com ele
e para ele!

Porque pedes-me perdão
se este amor tirou-me do chão.


Um amor
que morrerá comigo,
porque
só eu o entendo,
só eu o sinto
e quero sofrer
Assim…

Não sofras pois esse amor
amou-me tanto que deu-me vida
Perdoe-me por sorver tanto desse amor!


Isa
José Manuel Brazão

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Tempestade


Choro minutos e horas

Não em goteiras fingidas

Choro em rios, cascatas

Choro a tua partida

Choro tantos outonos

Choro em choro canção

Choro o inverno alentado

Pela ânsia do verão...


Choro pelos segundos

Que choras longe de mim

Choro pela presença

do seu orgulho sem fim.

Choro pela tristeza

De não poder te tocar

E pela primavera

Que parece não chegar.

Choro por essa chuva

que parece não passar


Choro o dia todo,

por todo o início do fim

Choro escondida em você

e você dentro de mim...


Sandra Freitas

O tempo é o sábio


O tempo é precioso!
Cada minuto vivido
Pode ser ou não momentos mágicos.

O tempo nos tira a beleza...
Cada instante uma nova lição,
Uma nova aprendizagem,
Para não cometer os mesmos erros.
O tempo nos tira a juventude,
Mas no interior permanecemos belos.

O tempo está passando,
Não se esqueça da terra
Está esperando por nós.

Tenhamos uma fortaleza de alegria,
O tempo nos concede a sabedoria.
Sabedoria adquirida de erros, de falhas.

Deus nos guia sempre.
Dando-nos a orientação de nossa vida.
Não devemos nos abater pelo desânimo
O tempo é a melhor solução...

Sejamos sábios iguais o tempo!

Graciele Gessner

Fruto do amor


Quero me encontrar
Quero te encontrar
Em mim
Quero ser um ser
Com você em mim
Em todos os sentidos
Mesmo sem ter sentido
Buscar um amor belo
No que temos a nos oferecer
Aprender e apreender
As raízes do verdadeiro
Sem dor ou complicação
Apenas com você no coração
Não preciso de regras
Nem preconceitos
Meus preceitos
Quero me inspirar
No momento sublime e exato
Recordar o futuro
Nas linhas de teu rosto
Me perder, me extasiar
Mesmo que seja loucura
Saber viver essa loucura
Para que não me arrependa
Porque tudo que é fruto do amor
Significa para mim pura emoção.

Luciana Silveira

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Amor - rara flor


Estas lágrimas de chuva que caem agora
Não me convencem que devo ser triste
Por essa distância que nos separa, meu amor
Pelo contrário, elas lembram-me água que escorre
Cada vez que sinto tua presença em meu corpo
Lembrança de momentos belos vividos
Intensamente sentidos e absorvidos por nós
Essa chuva teimosa, que produz frio exterior
Não alcança o que vem de dentro, que é esse amor
Elas teimam em cair, mas meu cerne não alcançam
Pois ainda queima em mim nosso amor abrasador
E mesmo o mar, esse imenso e salgado senhor
Lembra-me são teus olhos, eternidade constante
Canta-me fados, rios que desaguam em mar
Esperarei sempre o que há de vir, amor meu
Com uma calma e graça de coisas que vêm da alma
Então durmo serena, certa de que estudante ainda sou
Desse amor que emerge e vem da mais rara flor.

Luciana Silveira

A canção da minha vida


A vida é uma viagem ao som da música
Por vezes espiritual e nua
Por vezes um silêncio atordoado,
Um enigma insolúvel e também um êxtase
Aguçada por nossos desejos imagens esculpidas
A aurora de um monte de paisagens!

Um dos meus desenhos, como pérola da borda amarela
Meu deserto é preenchido com água de rosas.
Entre gritos, buscando o destino do amor

E a temperança desarticula loucuras
A luz do amor no sonho de areia de cristais
Com um olhar de alegria enobrecida

E por fim
A PAZ com JESUS


Rosangela Colares

Tatuagem


Tenho um céu tatuado no corpo
estrelas e planetas desenhados
Cada ponto de luz, uma lembrança
colorida com as tintas do passado...
Em um tempo que eu voava
que eu amava
sem ter medo...
Cada uma recheada
contornada de desejo...
Todas elas perfuradas
com a ponta dos teus dedos...
E nas noites em que a lua é escura,
eu despida me observo no espelho
e me vejo uma mulher bem mais segura
satisfeita em ser marcada por segredos..
Todo céu em mim celebra uma festa,
abrigado no meu corpo paraíso
as estrelas ensaiando uma seresta
em constelaçoes mostrando seu sorriso...

sandra Freitas

Petição de inverno - Paz no reencontro


Petição de inverno

Abre a porta meu amor,
que o vento cortante do inverno
tem sido meu algoz
na caminhada.
Minha chama quase se apaga.
Tenho luz nos dedos
pra tocar teu coração
E um bocado de lenha
pra aquele banho a dois.
Não deixemos pra depois.
Abre a porta meu amor
Que o tempo está a passar
No ímpeto de nos deixar
frios e sós.
Quero teus nós a me apertar
que a brasa que há em ti
sozinha não há de durar.
Não se feche de mim
Embora eu tenha errado,
E muito te magoado,
Se não nos unirmos
nos incendiarmos
morremos os dois
assim separados....
morremos nós dois
assim congelados..

Sandra Freitas



Paz no reencontro

Suspirámos
no tempo,
a busca dessa paz,
que nos fugia,
quando antes
permanecia em nós!

Buscámos
no tempo,
a razão dessa ausência!

Lutámos
no tempo,
pela sua reconquista!

Reencontrámos
neste tempo,
tu como anjo meu
e eu como anjo teu,
essa paz rejuvenescida
com tudo que a compõe:
a compreensão,
a tolerância,
a amizade,
tudo
com muito amor!

Um encanto que voltou
por uma esperança
nunca perdida,
porque ficaram em nós,
as raízes desse amor!

José Manuel Brazão

Uma vez li uma frase que dizia assim:



"Existe um estado de sofrimento que uma vez alcançado acaba trazendo um incansavel estado de insensibilidade".

A primeira vez que li pensei, nossa que louco como pode isso?!! Mas hoje depois de um certo tempo de vida e de experiencia percebi que essa frase fazia todo sentido.
Tem situações em que simplesmente não da para suportar... e tanta dor que se você não passar adiante dela, você não aguenta, entaõ tem que ir além dela...
Para algumas pessoas isso não deve ter o menor sentido, como não tinha antes pra mim... Mas aqueles que já passaram por situações graves, tristes, desesperadoras, esses com ceteza entendem a frase...

Solbarreto

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sonhar


Vou agarrar num cavalo veloz
Levá-lo para longe
Ele sonha que é um pássaro
E eu sonho que posso mudar o Mundo
Não aos meus olhos
Aos olhos de Deus
Onde nós precisamos de mais amizade e sentimento
Não de máquinas
De mais bondade, ternura e perdão
Não de inteligências e vitórias
Simplifiquemos as coisas... á lei do Amor
Que nem é lei!

Andreia Alfama

Sorrisos/Lágrimas


A vida como mãe,

tem sido generosa pra mim..

me ensinando a te dar em pequenos

pedaços diários...


me ensinando a me ir de você

em centímetros encarnados


Sem anestésico,

pequenas e funiladas dores..


tenho te visto partir de mim

a cada novo por do sol..


e na ausência que me deixas

incio minha gestação

de abraços e beijos


pra um futuro envelhecido

mas não menos belo


não menos vivo


Entre sorrisos e lágrimas


te devolvo pra vida...


que por certo

há de nos embalar juntos

no mesmo sono doce..

após intermináveis intervalos...


Sandra Freitas

Doce prisão


Tudo o que escrevo
Sem medo
Esse amor calado
Flui em meus versos
Meu amado
Quando a brisa chega
É seu cheiro que sinto
E quando digo chega
É para mim que minto
Esse amor desvairado
Esgarça minha solidão
E é em suas mãos
Que anda meu coração
Doce prisão
Essa nossa liberdade
Sempre teremos vontade
E nos corpos um do outro
Saciaremos esse desejo
Cobrindo-nos como num beijo
Proponho um pacto
Como testemunha, a lua
És meu
E sou tua

Luciana Silveira

António MR Martins e o seu livro "Foz sentida"