terça-feira, 18 de maio de 2010
Transformação
Nessas tardes frias e cinzentas
Onde o céu parece desbotado
Sinto em meu peito grande frio
A vida parece nado sincronizado
Onde as horas arrastam-se
L E N T A M E N T E
No varal da minha alma
Dependuro sonhos
São multicoloridos
Faíscas fascinantes
Nunca vistos antes
Por olhos comuns
Estão lá
Flores diversas
Rosas vermelhas
Lírios violetas
Miosótis azuis
Girassóis amarelos
E uma derradeira
Flor-de-lis branca
Minha saudade estanca
Em minha alma latente
Sangue quente corre em minhas veias
Aquecendo o dia monótono
A poesia brota de pequenos musgos
Transformando-se em flores coloridas
Um beija-flor atraído, beija e pousa.
Luciana Silveira
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