Outros Blogs do meu grupo:


terça-feira, 18 de maio de 2010

E o verbo que se faz carne...


Faz seu estoque de versos
De palavras soltas,
pedaços de mim.
Come as sílabas que lhe dou
em meu prato de ilusões.
Sorve a canção que há nelas
em minha taça de sonhos.
Mas lembra-te que te alimentas de mim
Que serei o sangue em suas veias,
O ar em seus pulmões
Serei eu, os músculos contraídos e rijos,
O gosto salgado das suas lágrimas.
Serei eu cosmicamente infundida em suas células
a cada poema meu.
e quando olharem nos seus olhos
é a mim que verão
pulando, dançando, pulsando...

Sandra Freitas

2 comentários:

SolBarreto disse...

Lindissimo esse poema!Amei de paixão!!
E ficou perfeito com a imagem...os dois casaram perfeitamente!
Ameiiiiii rsrrs

Anónimo disse...

Obrigada Sol..
bjos