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domingo, 30 de junho de 2013

Danço vestida de ti

No som do teu silêncio
aprisiono os sentidos
os dedos descem pela tua pele
num piano sincronizado
onde os lábios quentes
te beijam o ventre
nos afagos mornos
que abraçam as palavras
que ficam por descrever
nas linhas do poema...

Danço vestida de ti
no mar solto
onde navegamos
com as velas erguidas
movidas no vento que aquecemos
até ao porto de abrigo
onde os ais se tocam
enrolados na praia
da nossa fantasia louca...

Grito ao mundo em sussurros
que és tu a poesia eterna em mim!

Ana Coelho

Lágrimas ocultas

Nem sempre a coragem
está em mim
e nela tento buscar
as forças que preciso.
Choro em silêncio
lágrimas ocultas
no meu coração!

E em noites sem Lua
vem uma Luz iluminar
o meu coração
e Deus enxugar essas lágrimas!

José Manuel Brazão

sábado, 29 de junho de 2013

Despedida!

ACABOU

A poesia clama por um sonho,
interrompido antes da hora..
Ferida que não cicatriza,
 Lágrima caída ... Decepção!
Louco, muito louco...
Amar assim,
despir os sonhos de outrem,
Causar dor sem sequer saber...
E quando perceber
que o tempo me levou pra longe
deixando rastro de saudade ...
Os sonhos... já desfeitos,
lentamente farão esquecer
que um dia em meus sonhos
Amei! Como amei! Você...


Su Simon

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Tentando a minha evolução como Alma



Neste caminho já longo vou aprendendo e com gestos humildes entrego-me de alma e coração ao bem comum. Assim sorrio para a Vida e conforto-me pensando no Amanhã!


Deixa eu.
Deixa
na Vida
eu ser assim
quem sou!

Deixa
ser generoso
onde há egoísmo,

Deixa
ser tolerante
onde não há perdão!

Deixa
semear amor
onde ele não existe!

José Manuel Brazão

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Um coração só nosso

Um amor assim,
vivido e alimentado por nós,
só de quem ama com alma!

Um amor
no tempo em silêncio,
na memória do tempo,
com lágrimas guardadas na alma
e outras escondidas na sombra da Lua!

No resto do nosso caminho,
até final desta vivência,
amar-te-ei para sempre,
meu coração é teu
e sabes disso!

José Manuel Brazão

[...]

Tanto sei que é meu seu coração,
que para sempre, hei de amá-lo!
Não deixarei nem veneno bom dentro dele,
para que seu pranto seja melodia.

Essa vivência não findará,
Pois as lágrimas guardadas na alma
E as outras escondidas na sombra da lua,
deixarei que rolem até os lábios
Para selar esse amor terno e infinito.

E o resto do caminho será  luz.
O amor assim vivido
transpõe fronteiras
E no final ter a certeza
Que o meu coração também é seu
E esse amor será para sempre!

Su Simon



quarta-feira, 26 de junho de 2013

Cartas de Amor

Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
dessas cartas de amor
É que são
ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
ridículas.)

De um dos heterónimos de Fernando Pessoa: Álvaro de Campos.


terça-feira, 25 de junho de 2013

Momentos por caminhos diferentes

O amor 
existe em cada um de nós!

A paixão 
leva a que o sonho,
transforme 
em realidade
o amor!

Cada coração sente-o
com mais intensidade
à descoberta da felicidade;
ou de momentos felizes!

Para nós
o que parece impossível,
não é o amor!

São os momentos,
esses momentos,
que nos amarram,
nos destroem,
até ao impossível!

Corações ardentes,
pessoas distintas,
que deixam grãos de amor,
por caminhos diferentes!



José Manuel Brazão

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Um pensamento de Nelson Mandela


sábado, 22 de junho de 2013

Com o horizonte perto do infinito

Com o coração
ao pôr-do-sol
voo sem asas na quietude do mar
no caminho onde me entendes
mergulhos invisíveis
daquilo que não digo...

Embalo ao relento
uma nova emoção
entre as duas mãos
no colo da tua alma
a reinventar o espírito
perdido das fontes divinas...

Levito ao som das águas
no perfume das açucenas
que se fixaram ao corpo
na silhueta da vida em prumos...

Tal falésia rasgada pelo vento
imponente e firme
sangram das rochas o sal
e do olhar os sorrisos
de uma vista longa
com o horizonte perto do infinito
que toco com o crer de uma razão
no chão que piso com o coração!

Ana Coelho

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Forte brisa

Meu amor é forte
Qual escultura de concreto
É reto.
Caminha léguas
Transpõe montanhas
Navega mares
É erva de raiz forte
Nunca reconhece a morte.

Meu amor é brisa
Leve tal qual pluma rara
É livre.
Flutua suavemente
Baile de borboletas
Revoada de andorinhas
É todo ele harmonia
Minha mais lúcida fantasia.

Luciana Silveira

Divagando

Enquanto gritam multidões
Eu permaneço distante
Olhando em outra direção
E também grito
Mas meu grito só eu escuto
Não somo, não subtraio
Não multiplico, nem divido
Só grito
(mudo)
Despercebido...


regina ragazzi

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A voz do silêncio

Ela teceu nas páginas em branco
Uma história tão linda...

Tão cheia de encanto, alma apaixonada, que aflorou sentimentos escondidos.

Mas o destino se encarregou de transmutar o verso que se inclina, nas bordas do silêncio.

E se faz aquele labirinto remontador de lembranças, que num impulso vai a(dor)mecendo, sozinho este amor que segrega a vida.

Seus pensamentos vagueia, como o sobro do vento que esta revolto,
Num estrépito de tempestades no peito frágil.

Emudece, cala-se, remoendo lembranças que bagunça suas tantas certezas.

E assim, ela descobriu debruçada sobre as folhas que aos poucos são umedecidas e lavadas pelas lágrimas, que apenas uma palavra seria o suficiente para o nascer de seus sentimentos.

Mas, em suas profundidades, pressente longos silêncios, escoando, delineando os vãos de tua ausência.

Alonga-se as horas e a cada dia, ela procura uma resposta, simplesmente uma palavra, mas depara com o nada,com a folha em branco que a remete ao abismo que só ela sabe.

Quieta, contempla como sempre esta imensidão de contradições e ao mesmo tempo (re)vive e
Sem querer remexe novamente em suas cicatrizes que já sangra nos porões.

Escoa de imediato uma súplica, então exaltada,tentado reescrever sua história, querendo chegar tão somente ao destino que pernoita ao encontro de seus sonhos.

Belarose

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Sinto

Do arco-íris do meu ser
Pinto e bordo, recordo...
Brindo a vida em sua taça
Leque de possibilidades, ardo...
A cada volta do sol
Dele visto-me desperta
E imersa em raios, explodo...
Envolta no manto da lua
Imensidão de brilho e luz, respiro...
Na escuridão de minhas noites
Chuvosas, saudosas, cheirosas
Brinco de voar, imagino...
Nas águas do meu viver
Sou uno e duplicidade
sinto, sinto, sinto...



Luciana Silveira

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Oásis

No deserto dos meus lábios
Penso-te
Como oásis inquieto
Onde a frescura domina os teus
E mata-me a sede de ti.


Vanda Paz

És a flor do meu poema

Todos os dias te contemplo
em minhas mãos, te acaricio
como a flor do meu poema
uma flor mulher
que invade minha alma e instintos,
e vejo despida em poema!

Sinto o teu desejo
reflectido em meus versos,
pulsando esse coração
entre as tuas pétalas,
pétalas de amor,
que deixa o poeta em dor
por sentir o teu aroma
e não sentir o teu corpo...
apenas a essência...

José Manuel Brazão

Meu último filho

Este é o meu último filho,
um filho feito como os outros.
Com o conhecimento
de duas almas…
Com paixão…
Com a união da poesia…
Este é o meu último filho,
um filho feito de palavras,
como o nosso amor…
Um filho feito
da habilidade dos sentimentos
com o calor de um peito
afogueado…
Com duas mãos quentes
húmidas de desejo…
Este é o meu último filho,
um filho gerado como os outros.
É menino,
chama-se Poema... e é teu.


Vanda Paz

No dia que você disse adeus

Nunca me esquecerei,
Estava feliz em nosso encontro.
O encontro que se quebrou em instantes;
Tivemos um beijo de despedida.

Feliz estava, apaixonada!
Acreditava que você me amava;
Me enganei com seus sentimentos,
Não existia nada em seu coração.

Coração constituído por um eco;
O meu suplicava por ti,
O seu pedia apenas aventura.
Tivemos o nosso momento...
O dia em que tudo aconteceu
Foi mágico, momentos de euforia.
Aquele dia fui bem-aventurada!
Pensava que tinha sido amada por você.

O seu adeus me atingiu,
Me causando certa ferida.
Coração ferido não consegue viver,
O tempo será o melhor remédio.

O dia em que você me disse adeus,
O mundo parou para mim.
Nada mais fazia sentido,
Não entendia sua áspera atitude.

Adeus, amor que nunca sentiu!
Graciele Gessner

domingo, 16 de junho de 2013

TU e EU nos sentimos tão perto!

Pela janela olho a chuva,
os pingos parecem lágrimas!
Lágrimas da saudade
de não estar junto de ti!

Penso e repenso
a luz que sentiria
ao ver aproximar
o teu corpo do meu!

Abraçar-te, beijar-te,
dizer quanto te amo
e irmos
até ao lago da paixão!

Lago dos nossos desejos
e prazeres, dos nossos sonhos
que viraram realidades,
num tempo e momentos felizes!

Deixo de olhar a chuva;
continuo só,
apenas pensando…

… tu e eu nos sentimos…
tão perto!

José Manuel Brazão

Na verdade só alguém muito apaixonado
pode escrever com tanta eloquência.
Beijo, Zé
Vóny Ferreira

Até amanhã meu amor!

Partiste
em nova missão,
fiquei triste,
palpitante o coração!

Deixaste
o teu rasto:
cheio de Luz,
amor sorridente,
palavras meigas!

Deixaste
muito amor.
que eu abraço,
sentindo o teu corpo,
a tua alma, a tua presença.

Partiste
com a esperança
de nos vermos,
 nos abraçarmos,
 nos beijarmos
e nos amarmos,
Loucamente…

Voltarás
e serás o sol  da minha vida.

Até amanhã, meu amor!

José Manuel Brazão

sábado, 15 de junho de 2013

Vale sempre a pena!

Quando minha vida, parecia outonal
com a queda das folhas da esperança ansiada,
num sono sem fim, de novo acordei
e apareceste de braços abertos
para estares comigo neste amor florido
de encanto, muito encanto
em que tu és a rosa das rosas!

E por acreditar, que não haverá mais
Outono triste, de folha caída,
vale sempre a pena acordar para a Vida
com a Mulher dos nossos sonhos!



José Manuel Brazão

Coisas de irmãos

Saudades de você.
De admirar o brilho de seus olhos.
De todas às vezes em que lhe pus no colo.
De comprar xampu 'do Cebolinha' para você se alegrar!
De ficar faceira por lhe ver indo à escola.
De sentir dó porque você não conseguia ler.
De lhe achar lindo com os seus primeiros óculos.
De sairmos para passear como antes.
De te comprar meias nas lojas de calçados.
De disputarmos o ventilador na hora de dormir.
De achar incrível você ter gostado do meu pão integral.
De te ver sorrir ao saber de uma nota boa no teste.
De compartilhar da preguiça ao acordar cedo.
De observar o quanto você gosta de leite.
De te influenciar na escolha do time de futebol.
De ver que realmente consegui.
De te ver crescer.
De tudo em você.
De tudo com você.
De você.
Saudades, meu querido irmão.
Eu te amo muito.

Patricia Ximenes

As palavras que te deixo

Nasceu este amor
como gratidão ao Sol!

Iluminou nossas almas
que andavam desavindas.

Cresceu este amor,
entre lágrimas e sorrisos.
Dei-me todo a esta paixão,
que não pára
neste palpitante coração!

Choras, porque o desejas,
mas …
Vestes o silêncio
e amas …

Guardas para ti
este amor,
esta loucura,
esta paixão...

... e a tua alma
está sempre em mim!

José Manuel Brazão

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Pérolas de amor...

Se meus versos não mais viajarem por este céu infinito
E em vez de poeta eu seja apenas a mão que apedreja
Se nunca mais encontrares o meu olhar...
E morreres sem saber jamais o eco
das minhas palavras
um murmúrio preso na garganta
com aromas de rosas e jasmins...

Qual uma ave que canta e é interrompida
De repente...te deixarei a melodia no meio das pedras encantadas
Deste ( a)mar...de ilusões...
Insondáveis esplendores e o fascínio deste mar preso
a uma nota de piano.......melodias tocadas nas alvoradas...

E derramarei lágrimas que secarão ao vento
verdadeiras pérolas de amor...
e de quimeras me visto...embriago-me nesta solidão ...
- minha e do vento -
Retenho em mim o que há em ti de infindo...
São inúteis os sentimentos que me iludiram a alma
Harmonizarei meus sonhos
Com as chagas abertas ...do meu coração!

Celina vasques

Plenitude

Amanhece o dia
Amanheço
Me vejo
Ao te olhar
Contemplo
A vida entorna
Retorna
Tornamo-nos
O ciclo completa-se
Escoa a emoção
Voa
O sentir
Inominável
Somos um
Cada um
Somas

Quando miro teu olhar
A vida acontece plena
Dentro e fora de mim



Luciana Silveira

quarta-feira, 12 de junho de 2013

13 de Junho - Dia de Santo António de Lisboa


És o padroeiro
da minha cidade
(Lisboa),
és meu Santo preferido
a quem tenho pedido
a força espiritual!

Nunca me deixaste
por atendido.
Sabes que peço
apenas o que mereço!
Tudo o resto
para dares aos outros!

Aprendi contigo
Que se te ajudasse
nas missões,
agradaria teu coração.

No resto do meu caminho,
de mim não esqueças
e eu continuarei
neste amor,
amor incondicional,
em que tu és Mestre
e eu discípulo!

José Manuel Brazão

Todos os anos - enquanto puder - estou sempre neste dia assistindo à sua saída da  Igreja para percorrer as ruas de Alfama.

Nada é por acaso e não acredito em coincidências, mas estou sempre em sítios diferentes entre a Sé e a Igreja e o andor com a Imagem pára sempre junto de mim!!!
Beijos Antoninos
do 

Onde estás felicidade?

Cantei-te tanto em versos e prosas...
E nas musicas que escrevi e nas melodias que toquei!
Ah! Te almejei tanto, sonhei contigo
Nos dias e nas noites sempre era verão...
Te delonguei até para a lua...as estrelas
Radiosas brilhantes...
e meus dias quentes e ensolarados,
Tudo era sinônimo de teu nome...felicidade...
Beleza e alegria...fortuna...e sorte!
E agora que faço das minhas fantasias?
E o que eu cria? Para onde foram meus sonhos?
Não creio mais em ti...

celina vasques

terça-feira, 11 de junho de 2013

NELSON MANDELA o POETA

Nosso medo mais profundo
Não é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo
É que somos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas,
O que mais nos apavora.
Nós nos perguntamos:
Quem sou eu para ser Brilhante,
Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser?
Você é filho do Universo.
Se fazer pequeno não ajuda o mundo.
Não há iluminação em se encolher,
Para que os outros não se sintam inseguros
Quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar
A glória do Universo que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está em todos nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
Inconscientemente damos às outras pessoas
Permissão para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo,
Nossa presença, automaticamente, libera os outros."


Nelson Mandela

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Ao som de...

A música que embala minha poesia hoje
é sempre a mesma, e é sempre triste
Talvez porque seja outono
Talvez porque eu seja outono
Uma música sem letra
que se parece comigo
Às vezes sem palavras
mas dizendo tudo...

Falo do meu eu lírico...

regina ragazzi

10 de Junho - DIA DE PORTUGAL




sábado, 8 de junho de 2013

Breve

Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve, para
que venhas comigo e eu para
sempre te leve...”


Cecilia Meireles

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Deixemos a Vida nos levar...

Deixa assim; deixa o tempo calar tuas dores,
deixa que o passar da vida cure teus amores
nada melhor que o tempo para remendar a alma,
costurar os retalhos de sonhos, os cacos de ilusão...
Desnude a alma! Arranque do corpo as máscaras,
mostre-se nu para esse mundo insano que se diz são.

Deixa assim,
crê naquilo que é certo; crê que os sonhos não morrem,
são como flores, a desilusão é a poda das folhas mortas,
o Sol a esperança que renova essa flor de sonhos.
Crê somente, deixa que o tempo seja Tempo
senhor e dono da vida e de seus mistérios...

Deixa assim...
que a vida te leve, por caminhos e rumos só dela,
e que o tempo seja o vento a soprar tuas dores há tempo,
p'ra que a vida seja o adubo da tua flor de sonhos.
Às vezes é preciso se deixar podar, para florescer...
Deixa o Tempo apenas e crê no que não se vê; mas se sente!

Anna Carvalho


[....]


Deixo o tempo
esquecer as mágoas que vivi,
os desenlaces que superei,
as lutas que travei.

Deixo o tempo
lembrar as alegrias que vivi,
as tristezas que superei
e este amor que sempre viverei!

Deixo o tempo
fazer-me acreditar
em tudo o que não vejo,
mas sinto...

José Manuel Brazão

Minha lágrima

Como posso não chorar ao ver tanto amor e saber que não é pra mim?
Como posso não sofrer sabendo que de você isso nunca vou ter?!
Sorte triste essa minha minha
Me obriga viver tudo pela metade
De que vale o desejo, afinal?
Premiação ou consolo?
Dói, como dói...

arregaça a alma, estilhaça o coração...
Dor triste que o prazer finge que engana e o ego finge que basta
coração é criança que a gente não enrola,
Que teima, que chama, que pede...que chora!
Afinal quem disse que não há rima numa lágrima sentida ou numa poesia sofrida?

Anna Carvalho

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Vamos semear amor

Nas minhas palavras
existem sementes da Vida,
que vou deixando
por aqui, por ali,
sempre na esperança
que elas se multipliquem
para cada um colher o fruto,
que antes eu recebi
e que ao longo da Vida
fui partilhando
como uma benção,
que só o meu coração
sabe explicar!

Um fruto amadurecido
que nem todos provaram,
mas outros sim;
não conhecem outro igual:
o amor incondicional!

José Manuel Brazão

terça-feira, 4 de junho de 2013

Luz da Lua


Sou da noite
Borboleta noturna
Desgarrada da flor
Tecendo ilusões
Soluções inacabadas
Inesperadas
Luz da lua
Completamente nua
Exposta em raios
Dispersa no céu
Sem prumo
Rumo ao mar
Sem porto para ancorar
Sem fim.

Luciana Silveira

Sonhos permeáveis

Sabia:
Sonhos são passageiros.
Ilusão, questão de tempo...
Fruto da imaginação para a poesia vibrar.
Inocente como a tarde...
percebo agora...
Os sonhos:
frutos da imaginação...
Nada mais!
A realidade:
Página escrita pra viver...
Ousei criar um mundo mágico...
sem perguntas nem respostas...
Lindo, amável, sentido...
E agora, sem chão, percebo...
Tudo em vão...
As estrelas continuarão a brilhar
no azul do céu escurecido pela noite...
Meus sonhos...
Agora sei,
partículas jogados ao léu.
Folhas de outono levadas
pelo vento frio...
Cortando de vez minha imaginação...
Feito folhas de papel,
se dissolvendo com as gotas de orvalho...
Vai! Se feliz...
Feliz estarei por ti.

Su Simon


Pro dia nascer feliz

Eu vi a noite chegar
Tão escura e tão má
E fingi não ter medo
Quando olhei no seu olhar
Um olhar que já conheço

Clareou o dia
Quero borboletas, passarinhos
Risos de meninos
Sol ... muita luz
Uma voz que me diga:
"Não tenha medo..."
E faça parar de chover em mim...


regina ragazzi

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A vida é mesmo assim...


Viver

Existem momentos
de hesitações,
interrogações,
muitas interrogações!

Nem sempre
tenho resposta
ou solução!

Nem sempre
a voz do coração
me escuta
ou entende!

Aguardo
pelo amanhã,
com a esperança
que nem todos os dias
são iguais!

O ontem já esqueci,
o hoje estou a viver,
o amanhã está para nascer!



O Amor e o Destino

Ele e eu
sabemos quanto a amei!

Vivi
por ela e por eles,
mas a Vida
assim não quis!

Pensei em Amor,
mas não soube dar
ou não souberam receber!

Porquê?

Passo os dias
e as noites
nesta labuta com a minha mente!


Entrego-me
sem pedir nada,
apenas momentos,
que me confortem,
me sosseguem!

Uma vida percorrida,
com sofrimento,
com poucas alegrias,
com isolamento
e apenas
o Sol para me iluminar!



A minha vida anoitece

Sinto a nudez da noite,
que esfria a minha alma!

Sinto a noite perdida
entre sonhos
e imagens reais!

Sinto a noite esquecida
de outras noites belas,
de encanto, paixão,
amor,
muito amor!

Sinto a noite pervertida
causando dor
que mal aguento,
me entristece,
perdendo a alegria
que me fazia viver!

Sinto a noite
mais noite,
a minha vida anoitece…
… e não sei se amanhece!



Renascer

Nasci
para um caminho.

Cresci
a percorrê-lo
parando
aqui e acolá,
pensando
na linha da vida!

Vivi
entre hesitações,
sensações
e tentações!

Vivo
numa curva do caminho,
procurando meu destino,
sempre
com o olhar
em quem passa,
nos que vou conhecendo:
que me acarinham,
me sorriem
e nos que me amam!

Renascerei
para ser melhor,
do que fui ontem…



Amor da minha vida
Amo-te
como nunca amei!

O tempo passa
e no meu silêncio
amo a tua voz,
o teu pensamento,
o teu querer,
a tua paixão!

Vivemos
este amor ardente,
com admiração
um pelo outro,
com o desejo
de que o tempo pare
para nós saborearmos
este amor doce,
generoso
e carinhoso;
este amor único!

Seguiremos
nossos caminhos,
sempre unidos,
queridos,
como amantes
de uma só vida,
que nos uniu,
sorriu
e nos levará
até sempre,
ao pensamento
do meu e teu poema,
poema da minha vida,
da nossa vida!

José Manuel Brazão

sábado, 1 de junho de 2013

Namorando a natureza

Vejo feliz a natureza bela
Sinto o amor dentro do meu peito
Sou cigana liberta...e de
Olhos fechados sinto a oração que vem do infinito
Murmurosas lágrimas caem em minha face
Sinto o corpo ceder à beleza deste momento

Mosto minha alma ao vento...
Quieta ...escuto o murmúrio das águas...dos dias...que passam...
Pudesse eu tocar as nuvens... abraçar este mar bravio
E para sempre orar sentada nas pedras desta montanha maravilhosa!




celina vasques

Ausência de ti

A ausência
Das tuas palavras
Deixaram em mim
Um coração triste
É como se um poema
A meio ficasse...
É como se a rima 
Não existisse...
Este vazio
De sentimentos
Que deixaram
De fluir
Arderam
Em fogo
Os meus sonhos
Encheram-se de gozo
As ilusões
E sem ti
Deixei de existir
Nesta terra de palavras
Neste mundo de poesia.


Vanda Paz

DIA DA CRIANÇA: Entrego-me a ti Isac!

Nesta vida de poeta
escrevendo o amor
que vivo e partilho,
não recebo de quem gerei,
ajudei a criar, crescer
e evoluir!

Na minha vida
dou-me a outros
que me amam
e vêem em mim
o pai que não tiveram
durante o seu desenvolvimento
na estrada da Vida!
Meu querido menino (Zac) 
olhas para mim,
beijas-me
amas-me
e sentes a minha presença
nesta caminhada
entre alegrias e tristezas
em que te dou um sorriso,
uma LUZ de esperança,
enquanto o tempo
for tempo para mim!

José Manuel Brazão

Para ti Isac (Zac) e tu Mãe Anna.

Beijo grande do ZÉ

Zé meu querido,
Penso que um poema é parecido com uma foto, passa o tempo e revemos a foto e bate aquela saudade, chegando a sentir o cheiro ou clima daquele dia...
Ao ler esse poema feito ao Isac pensei reviver, pois conheço
já muitos de teus poemas. Mas me surpreendi com a música,
com a delicadeza de suas respostas aos amigos que o comentaram...
Enfim, o Isac sentou no meu colo ouviu a músiquinha e cantou junto,
eu li o poema à ele e falei de teu amor e carinho, chorei e as
mãozinhas gordinhas dele secarão meus olhos, o pequenino
cheio de sabedoria me disse:
-Mamãe, a senhora está chorando de feliz? Porque eu estou feliz!
-
Bem Zé, não vou agradecer porque amor não se agradece se ama de volta, e isso de mim já sabes que tem por completo.
Beijão nosso;