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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Doce prisão


Tudo o que escrevo
Sem medo
Esse amor calado
Flui em meus versos
Meu amado
Quando a brisa chega
É seu cheiro que sinto
E quando digo chega
É para mim que minto
Esse amor desvairado
Esgarça minha solidão
E é em suas mãos
Que anda meu coração
Doce prisão
Essa nossa liberdade
Sempre teremos vontade
E nos corpos um do outro
Saciaremos esse desejo
Cobrindo-nos como num beijo
Proponho um pacto
Como testemunha, a lua
És meu
E sou tua

Luciana Silveira

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