quinta-feira, 6 de maio de 2010
Plenitude
Nas indas e vindas de humores
Permaneço em tépidos torpores
E quando a lua muda de fases
Ainda assim não somos fugazes
Nem mercúrio, plutão ou marte
Apagam esse fogo que arde
Me invadindo o corpo sedento
Mas longe de ser um tormento
Vivo sem quebrar o encanto
E entoo ao vento meu canto
Construo sozinha vários laços
Preparando nossos abraços
Momentos raros mas leais
Nada além disso quero mais
Enfeito seu corpo de cetim
E pinto minha boca de carmim
E mesmo a lua mudando sua atitude
Ainda prefiro e enalteço a plenitude.
Luciana Silveira
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