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domingo, 9 de maio de 2010

Alma nua




Há lugares longínquos, bucólicos.
Dias bordados em sigilosas tramas.
Pensamentos sobrevoando, insólitos.
No oposto das esperas insanas...

Casulo, textura de incerto alvor.
Que só meu pensamento alcança.
Dentro das horas, silêncio arrasador.
Que acaricia réstias de esperança...

Despida de qualquer sentimento fugaz.
Peito latente, esperança miúda e crua.
Onde mergulho assim, de alma nua...

Apalpando presságios, divisando paz.
Desvarios voláteis, respirando perfume.
No olhar, o crepúsculo, concebendo lume...

Glória Salles

1 comentário:

Anónimo disse...

uma viagem dentro do Universo Complexo de si mesma..
Lindo poema
bjokas