Outros Blogs do meu grupo:


terça-feira, 18 de maio de 2010

Opacidade


A tarde colhe sonhos
e o ribeiro desce fulminante.
Leva nas águas oculta a vaidade
e corre tão à pressa,
tão cego,
que não repara no poejo sedento
na margem do poema a secar.


Diz-me ribeiro
se tudo isto é apenas vaidade
ou se sob cada pedra que roças
escondes um poente aceso de verdade.

Marta Vasil

Sem comentários: