Domingo
manhã cheia de sol,
pedia passeio matinal.
Parti para o passeio habitual.
De repente,
dor aguda inesquecível,
transformou aquela manhã
cheia de sol,
numa tarde gelada,
numa noite estrelada.
Tarde gelada
sem destino!
Noite estrelada
pensando que na casa celestial
o João me esperava.
Não parti
e naquela hora
tão pouco nos separava!
Alguns choraram,
mas não chore quem me amam.
Nunca me senti tão sereno,
tão bem comigo!
Antes só pensava no futuro
e ficava inseguro!
O dia chegará, quando não sei!
Gostaria que fosse o João
a receber-me:
tanto amor me daria…!
9 de Dezembro de 2001
José Manuel Brazão
* O meu primeiro poema em Abril de 2002.
O meu destino poético: ser mensageiro de Amor *
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