Das palavras naufragadas,
esqueço,
as marés encalhadas
do suor das minhas mãos.
Não me recordo
onde nascia o vento,
nem tão pouco
das garras do pensamento.
Recordo-me,
de não saber guardar um sonho,
entregando-me à noite
de ventre risonho.
Das lindas estrelas
premiadas ao olhar,
recordo,
o caminho mais curto,
no momento de abraçar.
Não me lembro
do lamber da vida,
nem tão pouco
da mensagem prometida.
Lembro-me,
de não querer voltar atrás,
deslizando na esperança
de ainda ser capaz.
Da saudade
em que o corpo gemia,
segreda agora
um silêncio que arrepia.
Nos sentidos da memória
enquanto o sol mastiga a carne,
e o mar ferve no olhar,
o horizonte
não esquece, nunca, de amar.
Vanda Paz
esqueço,
as marés encalhadas
do suor das minhas mãos.
Não me recordo
onde nascia o vento,
nem tão pouco
das garras do pensamento.
Recordo-me,
de não saber guardar um sonho,
entregando-me à noite
de ventre risonho.
Das lindas estrelas
premiadas ao olhar,
recordo,
o caminho mais curto,
no momento de abraçar.
Não me lembro
do lamber da vida,
nem tão pouco
da mensagem prometida.
Lembro-me,
de não querer voltar atrás,
deslizando na esperança
de ainda ser capaz.
Da saudade
em que o corpo gemia,
segreda agora
um silêncio que arrepia.
Nos sentidos da memória
enquanto o sol mastiga a carne,
e o mar ferve no olhar,
o horizonte
não esquece, nunca, de amar.
Vanda Paz
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