Há uma ave que levita seu planar, a espaços incontáveis, corolário da imensidão de tanto incessante voo, na extremidade oposta da serrania até ao infinito vislumbrar. As árvores, inquietas, agitam os ramos das suas quimeras à passagem sorrateira de um moderado fluxo de vento, que quando agreste inferniza sua regular estabilidade. As encostas, descendo as serras de todo o pranto, transmitem a grandiosidade de uma paisagem repetida, carente do afago humano, numa naturalidade que ali já não mora. Apesar de tudo, ainda o horizonte parece dar a entender que nada se alterou naquele espaço. Perante o nó limitador do futuro, que acontece a cada passo seguinte, se ventila o aperto da saudade. No sopé de tanta altura, entre leitos de imprecisão, o rio permanece na sua existência, com águas inovadoras, correndo no preceito estabelecido pela natureza e na sua incumbência estratégica. A vida continua, apesar de tanto silêncio.
António MR Martins
António MR Martins
António
Tenho enorme honra em tê-lo presente
neste DIA DO POETA representando
toda equipa de Autores residentes.
Abraço do Amigo-irmão
ZÉ
António MR Martins disse...
Amigo Zé,
Fico sem palavras por esta enorme responsabilidade que me oferece.
Grato pela sua atenção.
Forte abraço
António MR Martins
Fico sem palavras por esta enorme responsabilidade que me oferece.
Grato pela sua atenção.
Forte abraço
António MR Martins
1 comentário:
Amigo Zé,
Fico sem palavras por esta enorme responsabilidade que me oferece.
Grato pela sua atenção.
Forte abraço
António MR Martins
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