Em minha aparente nudez vou enganando a vida
Estou vestida de medos e angústias
Barreiras, escudos que criei e que me protegem
Posso até ser tocada, mas nunca invadida
Sou bicho arisco, me encolho toda quando acuada
Há uma porta invisível em mim que nunca se abre,
só quando eu permito...
Ainda assim tenho feridas que não cicatrizam
Elas ficam em mim como um aviso, um alerta
E se por qualquer motivo eu me arrisco,
elas me sangram, me doem...então eu desisto
E assim aparentemente me dispo.
regina ragazzi
Regi
Em minha opinião apresentaste a melhor versão poética desta imagem entre os vários Autores.
O título do poema é de minha iniciativa!
Parabéns querida Amiga e Poeta.
Beijo do ZÉ
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
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