Ser poeta...
É caminhar
sob as nuvens sorrateiras,
movidas na mente
dos criadores
e nos socalcos do esplendor...
curando bebedeiras.
É usurpar,
temporariamente,
a palavra,
desenvolvê-la
e acumulá-la...
e, num ápice,
oferecê-la,
enfeitada,
à comunidade.
É desenvolver
empatias
e discordâncias,
perante as frases
que constrói,
sem repulsa,
e que com carinho
sempre usa.
É adornar
gestos envolventes,
recheados de travos
de mel,
com flores (das mais belas)
engalanados,
com intenção de superar
todo o fel.
É afrontar
a consciência
de um todo...
e esta medite sobre
as injustiças,
as represálias,
as explorações
e outras sensações,
para que ninguém
caia no lodo.
É conciliar
opiniões,
no âmbito
da plenitude da escrita,
sonhando...
que ela atinja o auge
e nunca se transforme
na desdita.
É provocar
celeuma
em todas as perspectivas
e colmatar
discernimentos...
dando ao uso
das palavras
uma superior
mescla de sentimentos.
É perpetuar
a imagem
da coragem
e da dor,
no sentido
de gerar conflitos
na razão,
para que as
gerações vindouras
possam usufruir
de mais e mais amor!...
É caminhar
sob as nuvens sorrateiras,
movidas na mente
dos criadores
e nos socalcos do esplendor...
curando bebedeiras.
É usurpar,
temporariamente,
a palavra,
desenvolvê-la
e acumulá-la...
e, num ápice,
oferecê-la,
enfeitada,
à comunidade.
É desenvolver
empatias
e discordâncias,
perante as frases
que constrói,
sem repulsa,
e que com carinho
sempre usa.
É adornar
gestos envolventes,
recheados de travos
de mel,
com flores (das mais belas)
engalanados,
com intenção de superar
todo o fel.
É afrontar
a consciência
de um todo...
e esta medite sobre
as injustiças,
as represálias,
as explorações
e outras sensações,
para que ninguém
caia no lodo.
É conciliar
opiniões,
no âmbito
da plenitude da escrita,
sonhando...
que ela atinja o auge
e nunca se transforme
na desdita.
É provocar
celeuma
em todas as perspectivas
e colmatar
discernimentos...
dando ao uso
das palavras
uma superior
mescla de sentimentos.
É perpetuar
a imagem
da coragem
e da dor,
no sentido
de gerar conflitos
na razão,
para que as
gerações vindouras
possam usufruir
de mais e mais amor!...
António MR Martins
1 comentário:
Grato amigo Zé.
Agradeço a referência a ete poema já antigo, mas sempre intemporal.
Forte abraço
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