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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Frio latente, corpo dormente


Durante a noite me levanto
entre o nada que adormeço,
tolhido no frio e outro tanto
pelas esferas em que me teço.

Deambulo algo encolhido
caminhando sozinho na sala,
na fuga ao sono não sentido
que no meu corpo tanto resvala.

Tremores que acossam os ossos
destes tempos que nos fazem ruir
na mente que esconde remorsos.

Repensando este muito suprir
de imensos direitos tão nossos
que nos custam nem o frio sentir.


António MR Martins


1 comentário:

António MR Martins disse...

Amigo Zé,

Grato pela amabilidade.

Forte abraço