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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Coisas infinitas. Coisas a que eu não quero pertencer.

"Realidades distintas. Coisas infinitas. Coisas a que eu não quero pertencer.
Coisas que me apertam a garganta. Coisas que não me apetecem. Coisas com que eu não posso lidar.
Coisas para as quais eu quero fechar os olhos. Ver uma realidade paralela que não consuma, que não sugue, que não comprima as artérias emocionais de lente limpa, asseada ainda esta manhã, por cada raio de sol novo.
Coisas para os quais eu não nasci. Tudo, tudo o que não faz parte de mim ou de onde desejo estar.
E passo mal aos males do mundo. Arranham-me por dentro, e não compactuo.
Apenas uma aprendiz da vida. Sou apenas semente, ponta de folha, parte de caule. E eu não quero mais ser toda uma estrutura complexa e firmada que sequer existe em mim."

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Impressões
- Jacqueline Collodo Gomes

Exorcizem, os meus versos, todas as impressões erradas que a vida teve de mim. Que eu não posso viver assim. Eu não posso.

Deixa-me não ser nada
e apenas seguir esta estrada
a que não devo um ponto, ou qualquer migalha

Deixa-me, vida,
não ser o personagem que tantas vezes colocam-me sobre os ombros.
Pare de fazer uma propaganda oposta ao meu coração!

Deixa-me chorar como uma jovem comum
e rir como uma jovem comum
e ter uma vida leve como uma jovem comum.

Deixa-me ir até onde posso ir, apenas
tornar inexistente os dilemas
que eu não tenho estrutura para cuidar deles, aqui.

Deixa-me, vida,
esquece da minha lida
esquece! Eu não posso lhe servir!
Deixa-me ao destino que eu achar mais certo para mim.

Jac
Fiquei muito impressionado e emocionado com este momento!
Todos somos livres de escolher o nosso caminho. Aquele que achamos o ideal!
E escreveste esta grande verdade:
Deixa-me ao destino que eu achar mais certo para mim.
Livre arbítrio em nós!
Fico muito feliz por pertenceres à equipa de Autores residentes deste Blog
entre nomes de grande prestígio!
Beijo com carinho do


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