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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O verbo amar sem margens

Chama-me
apenas com a sonoridade
do teu sentir,
entrega o meu nome
ao céu num voo liberto
correrei até ti,
serei o teu amparo
o teu ouvinte…

Respondei
no limite na minha mortalidade
na eternidade do meu rigor
na raiz de amor
em que me plantei
…não no dia em que nasci
mas na hora em que conheci
o som de conjugar
o verbo amar sem margens!

Chama-me
somente se conheceres
a minha verdadeira essência da vida…
Farei parte do teu destino
serei a flor que escolheres
no jardim do teu manancial…
Seremos a água fresca
no tórrido calor do deserto…

Chama-te!
E encontrar-me-ás
caminhante ao teu lado
sem muros nem silêncios!

Ana Coelho

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