Cada dia em que o sol se põe
Em seu magnífico silêncio
É mais uma distância constatada
Incertezas fervilhando no pensamento
Cada noite em que a lua soberana sobe
Afogueada, lenta e esmaecida
Faz com que eu feche os olhos e me cale
Para que ela fale de cada saudade vivida
Cada grão de areia trazido pelo vento
Que chega cortando a pele e o pensamento
Conta dos tantos esforços inglórios
Para mudar o rumo dos acontecimentos
Cada gota de orvalho que desce
Tentando amainar as chamas do coração
Diz da convicção deste amor tão antigo
Como fábula contada carregada de emoção.
Beatriz Prestes
em participação especial
José Manuel Brazão
José Manuel Brazão
Fico sem palavras diante da tua Poesia!
Emoção demais pela ternura "vestindo" as palavras!
Beijo do ZÉ
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