domingo, 2 de setembro de 2012
Um simples verso
Na manhã de asas brancas
Onde as palavras se quebram
Derretem-se os cristais do canto
Do rouxinol nasce o encanto
Pelas notas que se elevam
Sigo o traço que rasguei
Em peito de gaivota madura
Devoro o grito junto ao mar
Para que adie o meu sonhar
Lavrando uma vida mais segura
De mãos abertas ao futuro
Primeiro passo na escalada
Chega na brisa o meu querer
Do corpo sangra o prazer
Volúpia rebelde alucinada
E porque os anos não esperam
Por uma madrugada sem fim
Peço já o meu desejo
Antes das sombras que prevejo
Um simples verso para mim.
Vanda Paz
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