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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Flor do meu poema


Todos os dias te contemplo
em minhas mãos, te acaricio
como a flor do meu poema
uma flor mulher
que invade minha alma e instintos,
e vejo despida em poema!

Sinto o teu desejo
reflectido em meus versos,
pulsando esse coração
entre as tuas pétalas,
pétalas de amor,
que deixa o poeta em dor
por sentir o teu aroma
e não sentir o teu corpo...
apenas a essência...

José Manuel Brazão

[...]

Quando contemplas e acaricias
as pétalas da flor,
dessa flor feito poesia
que invade sua alma e seus instintos
de poeta sonhador
e a vê despida em poema:
É para saciar sua sede
de desejos e inspiração.

Quando sente o desejo refletido em poema
é para saborear o encanto do verso.
Ele deixa o coração pulsante
mais acelerado.

E quando a dor sentires
por conta da sensação
do aroma exalado
e o corpo não sentires.
Tenta entenderes que
toda flor tem espinhos
que a protegem da cobiça.

É preciso transpor as barreiras da dor
para possuir a flor
que perfuma, e encanta sua poesia,
trazendo a essência do amor!

Sueli Rodrigues

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