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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Soneto que sorri


Do rosto o sorriso é doce pintura,
Dos pacíficos lábios partitura;
Irmão dos olhos e suspiro da alma,
Porto de quem chega, porto que salva.

Sorriso, preenchido de calmaria,
Bálsamo que as dores cura e alivia;
Ele chega sem pressa e permanece,
Chamando as estrelas que a noite tece.

Doce pintura do rosto é o sorriso,
Pautado em vontade, inspiração e siso;
Ponte segura de toda amizade.

Sorriso, consolador da saudade,
Desabrocha sob o sereno olhar,
Pousa passarinho em quem sabe amar.

Luciene Lima Prado

1 comentário:

Ana Bailune disse...

Parabéns ao escolher este poema, lindo e delicado... bom dia!