O meu olhar traz a cinza da saudade
que voa pelo sopro do tempo.
Já não te posso esquecer,
nem tão pouco posso te ter.
Resta-me a recordação dos duetos que fizemos.
De quando fomos um
em poema declamado nos corpos suados
que se amaram em segredo na bravura do silêncio.
Resta-me a esperança de te voltar a encontrar.
Entregar-te o meu corpo de mulher,
o amor que te tenho,
para que em mim escrevas o teu desejo de me amar.
E que novamente, em silêncio, declamemos loucura.
Vanda Paz
[....]
É um amor sem limites,
[....]
É um amor sem limites,
sem hesitação,
bebendo as tuas palavras,
a tua dedicação,
o teu amor em silêncio,
por vezes escondido,
outras vezes assumido!
Ninguém roubará
este amor que corre,
que se alimenta em nós!
Amor, que saudade
e prisioneiros deste amor,
com futuro desejado!
José Manuel Brazão
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