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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Por amor


Enquanto adormecias aprisionei a brisa,
 calei os sons da noite escura e silenciei os violeiros 
para que a quietude embalasse teu sono.

Esta passagem para o desconhecido
um caminho vazio...
Somente de silencio e solidão!


Esta dor que comprime meu peito
 e muda o curso da minha errante alma...
O orvalho que molha meu corpo... 
Nele roubei a harmonia da brisa...

Nas trevas bradei pelo brilho das estrelas... 
Minhas lágrimas escondidas no canto 
dos olhos são águas que ficaram retidas num véu de pranto...
por amor e em silencioso lamento!

celina vasques

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