domingo, 20 de dezembro de 2009
Veio de coração crente
Se a árvore está escura
E a lareira apaga
Não há vaga lume
Na aresta da falha
Coração de lume
Que acende na palha
Menino do mundo
Herança de amor
São pés em arraste
Veio de coração crente
O amor é plaga
De um anjo carente
Na sorte que marca
Coração e gente
Na História valente
Há sempre uma falha
Na serra que neva
Na alma que guarda
Querendo o mais quente
Arremessando pedrada
Mas o amor é gente
De alma lavada
Fósforo e acendalha
Pregando na estrada.
Cristina P. Moita
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