sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Recordando: Tália Luso-Poeta do mês em Junho de 2007
Luso-Poemas - Quem é a Tália?
Tália - A Tália é uma jovem apaixonada por um poeta que vive distante e que vive no sonho e na ilusão de um dia o encontrar, escreve poesia para se libertar da dor de não o ter.
L.P. - Podemos dizer que a Tália é a Vanda ou será o outro lado da Vanda?
Tália - A Tália nasceu dentro da Vanda no dia em que me registei no Luso-Poemas. Talvez já existisse em mim... mas não tinha nome. Hoje faz parte da minha vida.
L.P. - Temos então a Tália filha da Vanda e do Luso. Uma união feliz?
Tália - Exactamente. Uma filha linda e sensivel como um poema do Luso. Uma união feliz e eterna.
L.P. - Mas já escrevias antes... há muito tempo?
Tália - Sim, escrevo desde os meus 14 anos. Ainda me recordo estar sentada no chão do pátio do liceu com um lápis e um caderno na mão e com uma vontade enorme de escrever, algo fora do normal. Foi então que nasceu "O meu primeiro poema " que está no Luso.
Desde essa altura tenho escrito sempre, já lá vão alguns anos.
L.P. - Os teus textos são, maioritariamente, textos de ou sobre relações de amor. Sempre foi assim ou é uma consequência do espírito da Tália?
Tália - Sempre escrevi muito sobre o amor, mas a Tália é uma eterna apaixonada que me leva não só a escrever como a sentir as emoções de todo esse amor.
L.P. - Achas possível ser-se "uma eterna apaixonada"?
Tália - Claro que sim o amor, a esperança, a ilusão, as desilusões fazem sempre parte da nossa vida. É importante estarmos apaixonados.
L.P. - Que peremptória! Voltando um pouco atrás, como é que conheceste o Luso-Poemas?
Tália - Eu estava no Cantinho da Poesia, onde escrevia, quando li uma mensagem do Trabis a convidar a visita ao Luso, foi em Outubro do ano passado. Como sou curiosa, fui ver, registei-me... e foi amor à primeira vista.
L.P. - Se tivesses que apontar as maiores qualidades do Luso, quais seriam? E defeitos (e não digas que não tem)?
Tália - Para mim a maior qualidade do Luso é ser uma casa arrumada, confortável, onde existem todas as condições para nós expressarmos o que sentimos, conversarmos com os amigos e aprender a escrever, a ler e a respeitar as ideias dos outros.
O maior defeito que tinha o Luso era falta de dinâmica, pois para o Trabis sózinho era complicado gerir toda esta gente e toda esta informação, mas parece que isso se está a modificar, temos esse exemplo exactamente neste momento.
L.P. - Diz o que mudavas, de caras, no site?
Tália - Tirava as pontuações aos poemas, que foi feito à pouco tempo e alterava os concursos de modo a que todos pudessem concorrer anónimos.
L.P. - És uma das que está no rol de autores seleccionados para fazer parte do primeiro Luso-Livro (um dos grandes projectos emergentes). Qual é o teu sentimento em relação a esse facto? Já tens alguma publicação tua?
Tália - Fiquei muito feliz por ser uma das escolhidas, não por ír escrever num livro, mas por saber que gostam do que escrevo. Nunca publiquei um livro meu. Tenho vários poemas publicados nos jornais da terra e na revista da Associação Portuguesa de Poetas da qual faço parte.
L.P. - Mas pensas publicar? Tens projecto?
Tália - Para já não estou a pensar nisso. Fico sempre com a ideia que não tenho material suficientemente bom para o fazer. E depois já me satisfaz postar no Luso. Gosto sim da ideia de escrever com outros poetas, principalmente com os colegas do Luso, que foram todos muito bem escolhidos.
Mas, posso dizer que eu e a minha mãe, que também escreve poesia, temos pensado em editar um livro escrito pelas duas e fazermos um confronto de gerações. Vamos ver se temos coragem.
L.P. - A coragem não tem nada a ver com o assunto... é uma coisa de paixão. Concordas?
Tália - Sim concordo. Mas também é preciso ter coragem de escrever com alguém que também faz parte da nossa alma... daquilo que somos...
L.P. - Fica a faltar o encontro físico entre os lusos... os de lá e os de cá. Comentas?
Tália - Se comento... adoraria dar uns abraços e uns beijos ao Júnior A, ao Godi, à ÂngelaLugo, à Stella , à Edileia.... enfim, se um dia for ao Brasil tentarei marcar um encontro com alguém do lado de lá.
Nós, aqui, só não nos encontramos se não quisermos. Eu já conheço pessoalmente muitos colegas do Luso e devo dizer que alguns já fazem parte da minha vida diária como amigos.
L.P. - Para terminar vou-te pedir que te definas como Vanda, a mulher por detrás da Tália e que dirijas uma mensagem ao universo do Luso-Poemas.
Tália - A Vanda é uma mulher como todas as outras, é casada, tem filhos, trabalha com paixão no mundo dos vinhos. Digamos que também vive apaixonada pelo que faz, por a vida que tem e por quem é.
Em relação ao Universo do Luso-Poemas deixo uma mensagem de Paz (ou eu não fosse Vanda Paz), sejam unidos, não desarrumem a casa e escrevam, escrevam muito e bem como têm feito sempre. E obrigada a todos pela amizade que me dão.
Entrevista concedida ao site literário Luso-Poemas e publicada em 2007.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário