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sábado, 26 de dezembro de 2009

Aquilo que a Vida me deu


Filhos do Universo
Meus filhos
vão partindo,
deixando Luz,
cheiro e amor!

Escolhem o seu caminho:
aqui com oportunidades,
ali com contrariedades!

Pai resignado,
continua vigilante
e expectante
no seu silêncio!

Pai cansado,
mas com vontade de viver,
continua a estrada da Vida!

Pára e olha;

vê os seus filhos,
serem filhos do Universo!

Um Avô!
Passa o tempo
sem dar por isso!

Os netos crescem,
procuram-me
e não me encontram!

Ando por aí,
olhando por este,
ajudando aquele.

Passa o tempo
e meus netos crescem!

Não os vejo,
mas imagino
o amor
que nos atravessa.

Não os vejo,
mas sinto-os
a todo o instante!

Não me encontram,
mas sabem
que estou vivo,
sempre com o amor
por mensagem…

José Manuel Brazão

Belo poema , como sempre o poeta com as palavras fluindo com harmonia e sentimento,certamente um imortal.Parabens José Manuel.
abraços poeticos de sua admiradora
Jane Freitas

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