terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Os meus poemas
Os meus poemas são palavras que correm
São doces sabores, por vezes doce azedume
Sentimentos que em mim nascem e não morrem
Que deslizam em mim como um queixume
Os meus poemas são tristeza, são alegria
São criança que brinca, chora e adormece
Que sonha na noite o que quer ser de dia
São luz, razão que me conforta e entontece
São águas que brincam em mim
Que me acordam em maré forte
São sonhos de trapo ou de cetim
São procuras de mim, são forte suporte
São palavras que contra a razão labutam
São voz que dá voz do que mim não se escuta
São escudo atento, a quem sentimentos furtam
São hora eterna de uma vida que pode ser curta!
Fernanda Rocha Mesquita
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