sábado, 12 de dezembro de 2009
Nada
Quis dar voz ao silêncio, momento louco
Quis ganhar a vida ser gente enfim
Não veio a voz, morri um pouco
Em silêncio dei de novo por mim
Ganhei o direito de sentir o vento que passa
Mas nada me diz, porque não sabe onde mora
A esperança que vagueia no mundo por ser escassa
Perdida no mundo onde há gente que chora
Resisto á vontade de nada ser
Mas não sinto a vontade resistente
Sinto no nada a vontade de tudo perder
Viver no vazio onde nada se sente
E esta pouca vontade que me atrai
Esta dormência onde nada sou
Me cobre na escuridão e se vai
Me deixa docemente só, assim... como estou!
Fernanda Rocha Mesquita
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