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sábado, 5 de dezembro de 2009

Igual a mim mesma



Sou no Universo alma tão pequena
Tão pequena é, e no Universo não tem espaço
Desejar demais impede-me de assentar serena
Voo alto demais e em queda grande me desfaço

Parece querer ser demais, querer assim ser de alguém
Parece ser demais querer ser a luz, o sorriso
Ser o ar, o sonho único, sonho que alguém tem
Ser de alguém o beijo, beijo único que eu preciso

Mas quem no mundo assim sente necessidade
Apenas ter um amor e apenas por um amor viver
Divago em pensamentos e não sei se é verdade
Se amor absoluto existe, se é ilusão que quero ter

Mas gosto de assim sentir, de ser gente assim
De toda a gente ser diferente
Uma constante igual a mim
Pois se não fosse assim... não seria gente!

Fernanda Rocha Mesquita

José Manuel Brazão disse...
Um Poeta tem a sua sensibilidade em acção permanente, quer no acto de escrever ou de ler!
Em muitos poemas que leio, emociono-ne!
Fernanda
Neste poema as lágrimas rolaram pela minha face!
Encanto, muito encanto!
Beijos

2 comentários:

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

José Manuel Brazão , sempre nos brinda com belos versos, hoje este do escritor Fernanda Rocha Mesquita , fez a diferença em pode ler.

Lá em meu cantinho, tem
NATAL
para todos os amigos,
com afeto,
Efigênia Coutinho

Ana Cristina Cattete Quevedo disse...

Que lindos versos!
Emnocionante!