domingo, 20 de dezembro de 2009
O que me resta
Resta-me um tempo
que não tive,
a certeza da verdade,
acompanhar
o que sobrevive,
sobrevivendo com felicidade.
Imaginar a plenitude,
observar o que nunca vi,
segurar bem a saúde
e ler o que jamais li.
Resta-me aguardar o futuro
vivendo moderadamente;
perceber porque me torturo
nesta ansiedade premente.
Resta-me abraçar
quem nunca abracei
ajudar a quem o não fiz,
ver tudo aquilo
que imaginei,
sentir-me para sempre feliz!...
E resta-me olhar para ti!
António MR Martins
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