sábado, 19 de dezembro de 2009
Jardim ao luar
Num jardim de luar
Bailo no silêncio
Das tuas ardentes mãos
O corpo inflama
Nas fontes nítidas
Estrelas infinitas
Nas curvas do profundo olhar
Os lábios seguros ao horizonte
O mundo renasce
Com os ombros colados
No rasto do céu…
Acalento o teu perfil a sorrir
Na concha da ilharga
Densa
Esvoaçam asas na espuma
Por ti vertida…
Enroscam-se nus os sentidos
Dança a valsa do espírito
Nos impulsos em ecos
Acordam notas soltas
Bebidas com sofreguidão…
Ana Coelho
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1 comentário:
Neste jardim onde as flores são as emoções fica bem neste caminho construido por ti em carinho e dedicação, a minha gratidão sempre.
Beijos
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