Site literário "O cantinho da poesia" Pombo com ternura e fome |
Apetecia neste dia, um passeio até ao Tejo e pelo Terreiro do Paço andei a pé. Parei no terminal, observando aquela sala gigante. Parando junto de mim um pombo habitante daquela sala, que debicava, debicava e nada encontrava! Chamei por gestos; junto de mim parou. Por largo tempo não me deixou! E olhando aquele pombo habitante de penas azuladas e iris avermelhadas, cheio de fome e ternura, deixando as minhas mãos dar-lhe mimos, sem voar revoltado; apenas um pombo esfomeado. Fiquei agradecido por este novo amigo. Lembrei-me das crianças que nas mesmas condições, ainda têm forças para nos lançar olhares de ternura aguardando que nossos corações, se lembrem que elas existem. No meu regresso e tendo como despedida olhares de ternura, ainda me disse: “Quando voltares a esta sala gigante, cá estarei e ficarei junto a ti, para descansares e veres que ainda existo; como pombo e amigo”. http://cpoesia.esenviseu.net/index.php?option=com_content&task=view&id=241&Itemid=1 regina ragazzi disse... Um dos seus poemas mais lindos que já li. Nele vc mostra todo o seu talento e sensibilidade. Adorei. Bj carinhoso. |
1 comentário:
Um dos seus poemas mais lindos que já li. Nele vc mostra todo o seu talento e sensibilidade. Adorei. Bj carinhoso.
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