O poeta não necessita estar amando para expurgar seus demônios. O poeta é todo amor. O amor está na desolação da vida complicada, porque isso significa crescimento pessoal e espiritual. Vez em quando passa por sua vista um gesto de ternura, um olhar complacente, uma conversa cheia de empatia. Cumplicidade. Ora toma conta de si uma loucura branda, como ondas quentes, e passa. Então, com medo de perder-se de si, organiza-se ( ou tenta), jogando palavras numa mesa, colocando-lhe cores e sabores, como um pintor organizando na paleta o que combina e o que não. E enquanto o silêncio fizer-se, brota-lhe no peito um ritmo descompassado de seu próprio coração. Um coração cansado mas disposto a colorir e "poetar".
domingo, 11 de setembro de 2011
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