segunda-feira, 31 de maio de 2010
Por um momento, deixei de ser poeta...
Da janela
Vi a chuva
Cair vagarosamente
Sobre os campos verdes...
Parecia limpar a
Tristeza,
Trazer vida
A paisagem vista...
Fazia-me frio
Naquele dia
E eu me aquecia
Nas chamas
Do meu coração
Apaixonado...
Na mesa
Um papel
Em branco
A tinta
Entre os dedos
E singelas palavras
Que guardava comigo...
A paisagem
Inspirava os
Meus mais românticos
Sentimentos
Que levavam
Meus pensamentos
As mais longas viagens
Onde o destino
Era admirar
O teu sorriso
E sentir o teu
Caloroso abraço...
Por um momento ali
Deixei de ser poeta,
Esqueci dos versos eloqüentes,
Das rimas bem construídas,
Das estrofes bem definidas
Aprisionei-me
Nas belas imagens
Do nosso amor...
Viajei
Nos sonhos
Mais lindos...
Escapei
Da realidade
Da vida...
Bernardo
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3 comentários:
Lindo poema...
Por um momento a mente vagou...e transformou em poema...
Maravilhoso Bernardo, parabéns pelas maravilhosas divagações....
bejinho
Gostei muito do teu poema ..."Na mesa um papel branco, a tinta entre os dedos...e singelas palavras que guardava comigo...
Adorei...
um beijo Manela
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