quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Num verso teu
Esfumei-me naquela folha
onde traçaste o meu esboço.
Arrepiei-me da palavra
que gritava constante naquele texto.
O pecado
é um sonho que cabe em duas mãos
e que voa esgaivotado e livre.
Vermelho é o tom do prazer
e da volúpia sem falácia
- Acende-te em mim....
Estriei-me no trasfegar de sentimentos
nos poemas que escorriam do teu peito
deitando-me à noite com a lua.
Mas é durante o galicínio que me lembro
que deixei o coração num verso teu
e que agora,
com o calor do sol, fermenta-me a saudade no peito.
Vanda Paz
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