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domingo, 24 de janeiro de 2010

Vaidade


A água que corre no ribeiro
É cristalina!
Entro nela
Molho os pés
Salpico o rosto e os cabelos
Com as mãos...
Faço uma concha
Bebo a água divina.

Encho-me...
De uma alegria infinita
Com aquela água!

Será bebida por muita gente
Vai apressada para a fonte
Que fica num monte perdido!

Vejo um reflexo...
É uma mulher que estou a observar
Aproximo-me mais…

Quem será ela?
Estará no paraíso?
Não!
Não quero optar....
Como o Narciso!

Maria Valadas

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