Por vezes
as coisas mais simples
encontram - se nos sorrisos
das folhas que caem no outono,
no brilho das falas
que deslizam como rio adormecido
até à foz de um poema,
espalhado pelo mar aberto do abraço.
Os aromas dos cafés e das gentes
nas manhãs frias de sentidos
embriagam os gestos cansados
e adormecidos….
Por vezes
achamo-nos nos outros
onde tudo é claro e transparente
sem regras, sem medo,
sem alimentos virtuais,
simplesmente
o degustar de uma amizade
com aroma, com sabor
e encorpada de sonhos.
(este é um poema que pode ser guardado no peito, deitado ou em pé,
e degustado sempre que apetecer porque jamais azeda)
as coisas mais simples
encontram - se nos sorrisos
das folhas que caem no outono,
no brilho das falas
que deslizam como rio adormecido
até à foz de um poema,
espalhado pelo mar aberto do abraço.
Os aromas dos cafés e das gentes
nas manhãs frias de sentidos
embriagam os gestos cansados
e adormecidos….
Por vezes
achamo-nos nos outros
onde tudo é claro e transparente
sem regras, sem medo,
sem alimentos virtuais,
simplesmente
o degustar de uma amizade
com aroma, com sabor
e encorpada de sonhos.
(este é um poema que pode ser guardado no peito, deitado ou em pé,
e degustado sempre que apetecer porque jamais azeda)
Vanda Paz
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