Peso da minha consciência,
Que abomino!
Vivendo da abstinência,
Em que fujo desse mesmo viver,
Onde a alma sofre e só se quer perder!
Lavas Águas de fascínio,
Água sedenta e sem brilho,
Que não limpa nem respira,
Pó do Pó,
Lama do Sangue.
Tristeza dessa mágoa,
Que não chora e nem quer gritar!
Lágrimas finas de mar,
E as ondas que teimam em não querer voltar…
Marlene Carneiro
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