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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

As árvores morrem de pé!

Já tanto caminhei,
muito conheci e vivi.
Sei dos sabores
e dissabores que a vida nos dá;
aprendi a viver!

Uma busca constante
de aperfeiçoamento
mesmo que custe sofrimento!

Luto
pela igualdade,
pela diferença
num misto de
tolerância,
compreensão
e perdão
que não têm preço para mim!

Quando partir
para além do azul
nessa estrada sem fim
quero ser como se fosse árvore;
as árvores morrem de pé!

José Manuel Brazão

As árvores morrem de pé! Como se morressem com tanta dignidade que nem a idade as curva, ou as derruba... E é assim que o amigo Zé quer partir, sem indiferença à injustiça e igualdade... Quer mostrar que também é merecedor desse previlégio.
Gostei muito do seu poema.
Abraços e Felicidades.

Marlene

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