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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

MÃE - Doce Lar


Nestes dias frios queria você aqui
Não preocupe-se não, minha mãe
É só essa necessidade de aconchego
No teu doce colo-ventre-pátria
Esse cheiro do alimento vindo de ti
Minha paz e conforto instaurados
Quando estou sob teus olhares
Plenos de luz, amor e doação
É só um fim que quero dar na solidão
Desses dias longos de inverno rígido
E uma vontade de dormir abraçada a ti
Por que mãe, um dia a gente tem que sair

De onde não devia ter deixado nunca?
Por que ter que abandonar o ninho
Deixar para de vez em quando o carinho?
A vida é assim, não é, mãe?
Ambas sabemos a importância de crescer
E aprender a se fazer o conforto de outro ser
Costurarmos essa colcha de retalhos em outras teias
Sem contudo perder o sangue de nossas veias
Mas quero dizer sem ter que chorar
E se for preciso que eu chore então
Que sempre estarei agarrada à tua mão
E dentro de ti, no coração, meu lar.

Luciana Silveira 


Desde que partiste,
minha Mãe,
Ivone, Mãe querida
raro é o dia:
que não te pressinta,
não te sinta,
que não te recorde,
que não te tenha presente.
Para outros
estás ausente!

Quanto mais tempo passa,
mais recorro a ti
meu anjo da guarda
de todos os dias
da minha Vida!

Deste muito amor
e pouco recebeste!

Serás recompensada,
muito iluminada,
minha Mãe,

Ivone, Mãe querida
de todos os dias…

José Manuel Brazão

A nossa SAUDADE por elas é um sentimento tão forte, que SENTIMOS o seu olhar uma Aqui (Mãe de Luciana) e outra no Além (minha Mãe)!
Querida LU
Por razões naturais criámos muitas duplas de poemas, mas esta dupla será sempre a nossa melhor com nossos corações e nuito Amor em cada palavra!




E como escreveu um poeta...porque mãe tem que morrer?.
sentido dueto que abraço deste lado.
bj Eduarda

Há uns dias que ando emocionado e ao ler o poema feito ontem pela Lu, fiquei sem jeito e nasceu este momento muito emocionante nos últimos tempos para mim!
30.Junho.2010
Beijo do

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