Nessa pele, remendada de carícias amorfas, onde se enrugam
as esperas consumadas. Nesse condimento revelado pelas intenções omitidas em
ânsias de tanta espera. Nesse subtil corpo decorado pelo rubor de uma qualquer
cereja, estendida na plenitude de toda a contemplação. Nesses poros sequiosos,
onde manobram as glândulas de toda a exposta sensualidade em metamorfoses de
movimentos inesperados, mas determinantes. Nesse perjúrio revoltante cintila a
luz de todo o fragor, regurgitado pela adjacente exteriorização. Nesse todo
clamam as fontes das águas onde prima a clarificação do teu ser. Torna-se
inebriante esse expoente sem mácula e o sagaz efeito de tanto desejo. Há
prazeres que as palavras não conseguem justificar, nem sequer enunciar.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
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