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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

És um vulcão!


Me apago,
recuo,
Me afasto
Me oculto
Sou flôr
Carnívora
No cio
Espinhos
Que sangram
Dentes que se afiam.

Sou bem
Que só faz mal
Sou mal
que só quer bem.
Sou abraço que sufoca
Beijo que mata
Afago que
Envenena..
Olhar que contamina

Te ver feliz
de longe...
É minha sina..
..minha sina..


Sandra Freitas

[...]



Vida
muita vida,
no teu corpo e alma!

Acordas
tanto para viver
alegrias
como tristezas!

De longe
te vejo assim...


O dia passa…
a tristeza da manhã,
foi-se…
a noite é de alegria!

Na manhã seguinte
volta a ser assim...
... e não páras!

És mesmo um vulcão!

José Manuel Brazão

1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigada querido Zé...
Amei seu poema....as tristezas sempre se vão, dando lugar aquilo que de fato está dentro de nós...
Abraços amigo.