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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Sinto à minha volta a solidão



A solidão invade, planeia e senta-se e espera
Que haja noites e dias mais tristes e negros
Para alimentar a sua altivez, egoísmo corrosivo.

Esconde-se nas grutas-sombras de abismos colossais
Usa correntes pendentes envolvendo as veias
E sufoca o ar dos pulmões, espasmos de pecados capitais
Da perfeição em competição, sem tréguas meias.

É a solidão evolução do ser, não sei dizer
Mas é a solidão que me traz o ser, o sou, o estou
Quando sufoca, prende, tolda, contorce, distorce
Estou na solidão, no fundo do abismo, tudo parou.

É o não-ser... negação de mim, pintada, à espera...

Manuela Silva

E assim me presenteou a minha Amiga Manuela Silva baseada no meu poema "Vieste".
Beijo do ZÉ

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