sexta-feira, 13 de agosto de 2010
PAZ
As nuvens na linha do horizonte
convidam ao descanso,
como almofadas de algodão
embalam os corpos cheios de exaustão.
Num exuberante aconchego,
sacodem o pó da alma
que agora descansa em paz.
O Azul do mar, fundiu-se no azul do céu.
Uniu-se o infinito e o poder do (a) mar
para o mundo poder abraçar.
Os braços caídos levantaram-se
e correram para abraçar o infinito
o coração vazio cheio de frio,
banhou-se nas profundezas do poder do mar
que esfregou um a um os compartimentos
infectados pelo desamor...
Tomou o mar, o verde da esperança
da ilha do amor
e cavou até enterrar as sementes
que desceram do infinito.
As lágrimas choradas pelo mar,
fundido no céu azul
regam agora com amor as sementes
em forma de afectos
que caiem
como gotas
em cada coração
que gemia agonizante.
Eis que agora triunfantes
escrevem nas telas
do céu palavras
que descem do infinito
sob as cores que o amor
teceu...
Amor
perdão
misericórdia
tolerância
paciência
mansidão
longanimidade
justiça
reverência
esperança
verdade
sabedoria
discernimento
respeito
silêncio
Alice Barros
paz
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