segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Versos molhados
Em mares camonianos naufrago,
Embora eu não tenha poesia.
E numa linha busco um verso vago
Que, de repente, minhas frases afia.
Não tenho pressa nem guardo as horas,
Apenas rezo e pelo Sol poético aguardo.
Quem sabe não hei de roubar poesias tortas
Dos versos perfeitos de Pessoa e seu fado?
Mas o que eu queria era encontrar as chaves
Que me abrissem as poesias de Castro Alves.
Luciene Lima Prado
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário