Como estão enfastiados meus olhos!
Nem as belas palavras os alegram,Nem belos jardins com eles combinam;
Há muito se perderam nos abrolhos.
Triste não sentir nos olhos o sabor
Das preces presentes na natureza,
Porque tudo que sentem é tristeza,
O gosto presente é o do amargor.
Lá fora, a vida passa normalmente...
Noutros olhos o prazer predomina;
Todavia, nos meus, não tenho essa sina.
O tempo pra sempre seguirá em frente,
Sem os meus olhos demais fatigados
Que agora esperam a morte entre os prados.
Luciene Lima Prado
Lu querida Amiga
Este soneto profundo e intenso
é dos mais belos que já te li.
Beijo do ZÉ
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